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Primavera tem previsão de ondas de calor, riscos de queimadas e temperaturas acima da média histórica

O Brasil deve enfrentar ondas de calor intensas na primavera de 2024, especialmente nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, onde as temperaturas superiores à média histórica serão uma preocupação significativa. De acordo com o Prognósti

Por admin

23/09/2024 09h05 Atualizado recentemente

O Brasil deve enfrentar ondas de calor intensas na primavera de 2024, especialmente nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, onde as temperaturas superiores à média histórica serão uma preocupação significativa. De acordo com o Prognóstico Climático para a Primavera de 2024, divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a nova estação, que começa neste domingo, será marcada por episódios de calor extremo, influenciados pelo fenômeno La Niña, com repercussões tanto na saúde pública quanto na agricultura.

O calor será um desafio constante nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. A combinação de ar seco e a irregularidade das chuvas exacerbarão os períodos de altas temperaturas, aumentando o risco de ondas de calor entre outubro e dezembro. Embora as chuvas comecem a retornar gradualmente em outubro, elas não serão suficientes para conter a seca em partes dessas regiões, impactando diretamente a agricultura, especialmente nas fases iniciais do plantio de soja e milho. O Inmet alerta que a primavera será um período crítico para monitoramento, já que as altas temperaturas podem aumentar a evaporação do solo, prejudicando as lavouras.

Na Região Norte, especialmente no sul da Amazônia, a combinação de calor intenso e baixa umidade trará um aumento na incidência de queimadas e incêndios florestais, com outubro sendo o mês mais crítico.

A previsão indica menos chuvas do que o esperado para o período, tornando a região ainda mais suscetível ao fogo. Em contrapartida, áreas como o sudoeste do Amazonas e o Acre podem receber volumes de chuvas dentro ou acima da média, mas ainda enfrentam riscos relacionados ao calor prolongado.

O Nordeste também será afetado pelo calor, especialmente no interior e oeste da região, onde as temperaturas devem ultrapassar a média histórica. O fim da estação chuvosa trará meses mais secos para grande parte do território, com alto risco de ondas de calor, principalmente nos estados do Piauí e Maranhão. O sudeste da Bahia será uma exceção, com chance de registros chuvas mais próximas da média, o que deve amenizar a situação no local.

A Região Sul terá uma primavera marcada pela irregularidade das chuvas. Estados como Paraná e Santa Catarina devem registrar precipitações abaixo da média, o que poderá impactar o solo e prejudicar as lavouras. No entanto, o Rio Grande do Sul pode apresentar chuvas mais regulares, favorecendo as plantações. A chegada de ondas de calor em dezembro também ameaça a umidade do solo, essencial para a nova safra agrícola.

De acordo com o Inmet, o calor extremo durante a primavera será impulsionado por altos níveis de radiação solar e padrões climáticos intensificados pelo La Niña; a situação deverá colocar as regiões mais quentes do país em estado de alerta.

Para ser caracterizado como onda de calor — expressão que se popularizou no ano passado após nove ocorrências do fenômeno —, é preciso ficar pelo menos cinco graus acima da média por um período de cinco dias ou mais.


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O cenário, conforme explicam os especialistas, tem implicações diretas na saúde pública, com o aumento questões relativas à desidratação e problemas respiratórios, além dos impactos na agricultura, com risco de perdas em culturas sensíveis ao calor e à falta de água.

Saiba quais são os riscos e como se proteger em uma onda de calor

A insolação é um dos principais problemas associados à exposição ao calor extremo e acontece quando a temperatura corporal ultrapassa os 40°C. Essa condição, considerada grave, é decorrente da incapacidade do corpo em controlar a própria temperatura. Os sintomas da insolação incluem: elevação da temperatura corporal; pele vermelha; quente e seca; dor de cabeça; tontura; náusea; confusão mental; e, em casos extremos, perda de consciência.

Outro problema comum é a desidratação, causada pela perda significativa de água e eletrólitos, o que é frequente em situações de calor intenso e suor excessivo. Outra condição que pode ocorrer é a exaustão pelo calor, resultado da perda de água e sais minerais e inclui sintomas similares a insolação como: fraqueza, dor de cabeça, náusea e tontura.

Além desses quadros causados especificamente pelo calor, as altas temperaturas agravam doenças pré-existentes. O calor pode impactar gravemente sete órgãos: cérebro, coração, intestinos, fígado, rins, pulmões e pâncreas.

Os cuidados se estendem a toda população, principalmente para quem possui algum fator de risco como: doenças transmissíveis ou crônicas, dos tipos cardiovasculares, respiratórias, renais, metabólicas, endócrinas, psiquiátricas, além de diabetes, hipertensão, obesidade, câncer, entre outras condições crônicas preexistentes. Pessoas que trabalham ao ar livre e ficam mais expostas ao calor por períodos prolongados, também devem redobrar os cuidados.

Outras formas de reduzir os riscos do calor extremo são:

Matéria original de O Globo

Publicado de forma automática pelo integrador de notícias, originalmente foi publicado pelo https://www.polemicaparaiba.com.br

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