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Tovar espera ‘reciprocidade’ e apoio como candidato em 2028

O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) lançou seu nome, nesta segunda-feira (5), para a disputa pela Prefeitura de Campina Grande, em 2028. Em entrevista, o parlamentar disse esperar “reciprocidade” do seu grupo político, especialmente do deputado federal Romero Rodrigues (Podemos) e do prefeito Bruno Cunha Lima (União).

‘”Quando eu falei hoje que meu nome seria posto na campanha de 2028 para prefeito de Campina, é justamente dentro de uma composição de grupo com Romero, com Cássio, com Pedro, todos aqueles que estão conosco hoje, Veneziano, Bruno, todos aqueles que estão no nosso time”, disse Tovar,

O deputado tucano lembrou que em 2020 retirou suas pretensões em nome da unidade do seu grupo político e voltou a apoiar Bruno, em 2024. Perguntado se seus gestos foram reconhecidos, despistou: “Eu tenho as minhas posições sem esperar dos outros. Se você parar para pensar os gestos que eu tive desde minha primeira eleição, e claro, esse foi o gesto mais aceso, foi em 2020 no meu recuo. Eu fiz um gesto pensando na cidade. Mas claro que eu estava de bem, eu acho que era o momento, a hora e a forma correta de acontecer sem esperar nada dos outros”, enfatizou.

Questionado se gostaria de representar o modelo de gestão de Romero Rodrigues ou de Bruno Cunha Lima, o deputado admitiu se identificar mais com o governo de Romero, de quem foi secretário, mas citou a possibilidade de defender os pontos positivos das administrações de ambos.

“Eu nunca estive tão presente na administração de Bruno como estive na de Romero. Sempre quando eu faço comparativo de algo na administração pública, até mesmo quando eu vou em outros municípios, eu sinto a gestão Romero porque é uma gestão que teve muito êxito, e eu fiz parte. A gestão de Bruno, é uma gestão que tem seus êxitos, mas não teve de mim uma participação mais efetiva. (…) Eu acho que a gente precisa pegar os dois modelos com os pontos positivos para que a gente possa ser cada vez mais assertivo”, pontuou o tucano.

Com MaisPB

São João do Cariri: 83,2% aprovam os 100 primeiros dias do governo Chico de Eulina, aponta pesquisa

PARAIBAMIX / IP PESQUISAS – A nova pesquisa divulgada pelo nosso portal, dentro de uma série de levantamentos em diversos municípios demostra uma avaliação altamente positiva da população sobre os primeiros 100 dias da gestão do prefeito Chico de Eulina na cidade de São João do Cariri. Segundo o levantamento, 83,2% dos entrevistados aprovaram os primeiros passos da gestão.

Os dados colhidos na sede, distrito e comunidades rurais revelam que 50,9% dos participantes classificaram o governo como bom, enquanto 32,3% o avaliaram como ótimo. Somados, esses percentuais demonstram o índice de aprovação de 83,2%.

Outros 14,4% consideraram a gestão regular, apenas 0,4% a avaliaram como ruim e 0,4% péssima. Já 1,6% dos entrevistados não souberam ou preferiram não opinar.

Os dados evidenciam um início de governo bem aceito pela população, refletindo, segundo análise, uma gestão ativa, próxima da comunidade e com foco em ações concretas. Os resultados servem como termômetro para a continuidade dos trabalhos e mostram que Chico de Eulina começa seu mandato com forte respaldo popular.

Paraíba Mix

Hugo: Republicanos tem tamanho e nomes para colocar na disputa ao governo em 2026

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), disse que o seu partido tem nomes para disputar o governo da Paraíba, na eleição de 2026. Ele citou os deputados estaduais Wilson Filho e Adriano Galdino como opções para serem colocadas no debate “no momento certo”. A fala foi nesta segunda-feira (5), durante a solenidade de inauguração do novo Porto de Cabedelo.

“O Republicanos, pelo seu tamanho, se sente no direito, pelos nomes que nós temos na nossa legenda, no nosso partido, de colocar à disposição esses nomes para disputar a eleição de governador do Estado. Nós temos essa condição pelo tamanho que o partido tem e por querermos ver esse projeto seguir adiante. Nós vamos dialogar até lá, pesquisas deverão ser feitas. Não há um projeto pessoal, há um projeto de partido que entende que essa unidade tem que ser sentada à mesa e dialogada para que esses partidos lá definam quem são os melhores nomes para compor essa majoritária”.

Para representar a sigla em 2026, Motta citou o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, e o secretário de Educação do Estado, Wilson Filho, como possíveis opções. Porém, voltou a defender, primeiramente, a unidade dos partidos da base do governador João Azevêdo.

“Nós vamos, no momento certo, colocar nomes do Republicanos. Nós temos vários. O nome do presidente Adriano Galdino, o nome do Wilson Filho, secretário de Educação. Nós temos os nomes de prefeitos do partido que estão aí em toda a Paraíba. (…) E para a eleição majoritária nós defendemos primeiro a unidade dos partidos que estão no leque de apoio do governador João Azevedo. Esses partidos precisam e deverão estar juntos”, complementou Hugo.

O presidente da Câmara afirmou que a principal meta do Republicanos para as próximas eleições é fortalecer as chapas com os deputados. “Nós vamos, primeiramente, montar uma estratégia para as chapas de deputado estadual e deputado federal. O Republicanos já tem a maior bancada na Assembleia e a maior bancada entre os deputados federais, então nós vamos fortalecer as nossas chapas, será um objetivo nosso poder montar uma comissão para tratar isso já a partir de agora”, concluiu.

Hugo afastou a possibilidade de ele próprio disputar o Governo do Estado. “O meu foco, no momento, é presidir a Câmara dos Deputados. Eu acabei de ser eleito presidente da Câmara. Faz três meses que eu assumi essa missão, eu não posso aqui já estar dizendo que estou em outro projeto. É claro que sempre a Paraíba vai ser, para mim, o meu motivo principal, mas o meu foco, no momento, é presidir a Câmara”, afirmou.

No entanto, Motta garantiu que o Republicanos tem estatura no debate para indicar uma candidatura ao governo e assegurou que os nomes do partido serão colocados na mesa.

Com MaisPB

“Perda de cadeiras é prejudicial para os estados”, diz relator sobre aumento de vagas na Câmara

A Câmara dos Deputados iniciou nesta semana a análise de projetos que tratam do aumento no número de vagas parlamentares na Casa. A discussão ocorre em regime de urgência, após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que exige do Congresso uma revisão no quantitativo de deputados federais até o dia 30 de junho, com base nos dados do Censo Demográfico de 2022.

O relator da matéria, deputado Damião Feliciano (União Brasil) já apresentou uma primeira avaliação, na qual considera que a perda de cadeiras é um risco real para alguns estados — e destacou que isso traria prejuízos à representatividade política regional. “A perda de cadeiras é prejudicial para os estados, especialmente para a nossa Paraíba”, disse, referindo-se ao impacto negativo sobre seu estado de origem.

A proposta em debate busca corrigir distorções na representatividade dos estados na Câmara, provocadas pelo crescimento populacional desigual entre as unidades da federação. Estados que tiveram aumento populacional expressivo, como Pará, Amazonas e Santa Catarina, podem ganhar novas vagas, enquanto outros, como a Paraíba, correm o risco de perder assentos.

A expectativa é que o parecer do relator seja apresentado nas próximas semanas, para que o tema possa ser votado antes do prazo estabelecido pelo STF. A definição do novo número de cadeiras pode influenciar diretamente o cenário político de 2026, alterando o peso de cada estado nas decisões do Congresso Nacional.

Com PB Agora

Hugo Motta afasta possibilidade de disputar o governo e diz estar focado na Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados Hugo Motta (Republicanos) afastou a possibilidade de disputar o Governo do Estado, nesta segunda-feira (5), durante a solenidade de inauguração do novo Porto de Cabedelo. Ao ser questionado sobre a disposição do seu nome para as eleições na Paraíba, o deputado disse estar focado na presidência da Câmara.

“O meu foco, no momento, é presidir a Câmara dos Deputados. Eu acabei de ser eleito presidente da Câmara. Faz três meses que eu assumi essa missão, eu não posso aqui já estar dizendo que estou em outro projeto. É claro que sempre a Paraíba vai ser, para mim, o meu motivo principal, mas o meu foco, no momento, é presidir a Câmara”, afirmou o presidente.

No entanto, Hugo Motta garantiu que o Republicanos tem estatura no debate para indicar uma candidatura ao governo e assegurou que os nomes do partido serão colocados na mesa.

“O Republicanos, pelo seu tamanho, se sente no direito, pelos nomes que nós temos na nossa legenda, no nosso partido, de colocar à disposição esses nomes para disputar a eleição de governador do Estado. Nós temos essa condição pelo tamanho que o partido tem e por querermos ver esse projeto seguir adiante. Nós vamos dialogar até lá, pesquisas deverão ser feitas. Não há um projeto pessoal, há um projeto de partido que entende que essa unidade tem que ser sentada à mesa e dialogada para que esses partidos lá definam quem são os melhores nomes para compor essa majoritária”.

Para representar a sigla em 2026, Motta citou o presidente da Assembleia Legislativa Adriano Galdino e o secretário de Educação Wilson Filho como possíveis candidatos. Porém, voltou a defender, primeiramente, a unidade dos partidos da base do governador João Azevêdo.

“Nós vamos, no momento certo, colocar nomes do Republicanos. Nós temos vários. O nome do presidente Adriano Galdino, o nome do Wilson Filho, secretário de Educação. Nós temos os nomes de prefeitos do partido que estão aí em toda a Paraíba. (…) E para a eleição majoritária nós defendemos primeiro a unidade dos partidos que estão no leque de apoio do governador João Azevedo. Esses partidos precisam e deverão estar juntos”, complementou Hugo.

O presidente da Câmara afirmou que a principal meta do Republicanos para as próximas eleições é fortalecer as chapas com os deputados. “Nós vamos, primeiramente, montar uma estratégia para as chapas de deputado estadual e deputado federal. O Republicanos já tem a maior bancada na Assembleia e a maior bancada entre os deputados federais, então nós vamos fortalecer as nossas chapas, será um objetivo nosso poder montar uma comissão para tratar isso já a partir de agora”, concluiu.

Com MaisPB

Hugo Motta se reúne com prefeita Anna Virgínia e Maycon Barreiro e discutem eleições 2026

Durante o feriadão, a Paraíba foi palco de uma movimentação política intensa e estratégica. O Presidente da Câmara Federal e também líder dos Republicanos no Estado, deputado Hugo Motta, cumpriu uma extensa agenda no interior paraibano, reafirmando compromissos e alinhando novas ações. Um dos encontros mais emblemáticos aconteceu neste domingo, quando o parlamentar reservou parte de sua manhã para uma reunião política de peso com lideranças de Juazeirinho.

A Prefeita Anna Virgínia, figura central no cenário político local, esteve presente ao lado de seu esposo, o empresário Maycon Barreiro, em uma conversa que mesclou desenvolvimento, investimentos e, claro, articulações políticas. A gestora fez questão de destacar a parceria sólida com Hugo Motta, que, segundo ela, é “presente, leal e incansável quando o assunto é Juazeirinho”.

“Seguimos fortes, com força, e trabalhando, buscando caminhos que garantam mais qualidade de vida para nossa população”, disse Anna Virgínia, ao ser procurada pelo Blog Chico Soares. A prefeita ressaltou a importância do apoio que tem recebido do deputado, tanto na conquista de recursos quanto no fortalecimento institucional do município.

Mas não foi apenas o desenvolvimento local que norteou o diálogo. Em meio às falas de gratidão e projetos futuros, a política partidária também teve seu espaço e foi aí que surgiram os rumores. O nome de Maycon Barreiro, esposo da prefeita e Presidente do Republicanos no município, começa a circular com mais intensidade nos bastidores como uma possível aposta dos Republicanos para a Assembleia Legislativa em 2026. Empresário de perfil discreto, Maycon vem sendo observado com atenção e respeito, especialmente por carregar consigo o legado político da família Matias — ele é genro do saudoso deputado estadual Genival Matias, figura histórica e respeitada no Estado.

Ainda que nada tenha sido oficializado, o tom da reunião deixou no ar uma pergunta que não quer calar: estaria Juazeirinho prestes a lançar mais um nome forte para o cenário estadual? Com o respaldo de Hugo Motta e a força de Anna Virgínia, Maycon Barreiro pode ser a surpresa que o partido prepara com cautela e estratégia.

Se por enquanto o assunto permanece nos bastidores, uma coisa é certa: em Juazeirinho, política se faz com aliança, trabalho e visão de futuro. E disso, Hugo Motta e Ana entendem bem.

Por Napoleão Soares

Lula caminha para 2026 ancorado em base com políticos que torcem por Tarcísio candidato

O anúncio do presidente da República de que é “candidatíssimo” à reeleição no ano que vem, feito em jantar com deputados no último dia 23, soou a congressistas como uma tentativa de afastar a sensação de um fim antecipado da era Lula (PT), mas os prognósticos na sua base de apoio continuam com viés negativo.

Os cinco partidos de centro e de direita que compõem sua coalizão -União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos- são fontes constantes de instabilidade, não asseguram apoio à possível tentativa do petista de tentar um quarto mandato e, mais do que isso, são entusiastas da possível candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A Folha ouviu congressistas e dirigentes das cinco legendas, que somam quase metade do tamanho da Câmara -240 deputados.

Uma situação simboliza o grau de dificuldades: o fato de a prometida reforma ministerial se arrastar há seis meses sem sair do papel.

Em 2024, aliados de Lula pregavam a necessidade de dança de cadeiras após as eleições municipais, cotejando a força demonstrada por cada um e privilegiando os que se comprometessem a cerrar fileiras na campanha do PT em outubro de 2026.

Passados seis meses, só peças do próprio PT foram trocadas, além de duas que não têm relação com acomodação da base: Carlos Lupi (Previdência), do PDT, pelo escândalo do INSS, e Juscelino Filho (Comunicações), do União Brasil, pela denúncia contra ele da Procuradoria-Geral da República.

Essa última se deu ainda em meio a um bate-cabeça adicional. O líder da bancada na Câmara, Pedro Lucas Fernandes (MA), foi escolhido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), se reuniu-se com o governo, recebeu o convite, aceitou e foi anunciado pela ministra Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação política do Palácio do Planalto.

Dias depois, recuou devido à artilharia interna contra o governo, um sintoma, de resto, que em maior ou menor grau está em todos os outros quatro partidos da aliança.

Apesar do aparente paradoxo, deputados dizem não esperar mexidas relevantes no tabuleiro governamental no futuro próximo.

Primeiro, os cinco aliados incômodos de Lula têm amplo histórico -alguns mais do que outros- de fisiologismo, não sendo razoável supor que abandonariam cerca de um ano garantido de acesso à máquina federal.

Segundo, o PT não dispõe de força no Congresso Nacional para prescindir dessas alianças, mesmo que indigestas.

O prazo para definições mais cabais em relação a 2026 é em outubro, dizem uns -ou seja, um ano antes da eleição-, ou o primeiro semestre do ano que vem, dizem outros.

Há também muitas variáveis.

Entre elas: Tarcísio irá se candidatar à Presidência ou tentará a reeleição em São Paulo? Jair Bolsonaro (PL) conseguirá recuperar a elegibilidade? Se não, apoiará ou pressionará Tarcísio a se lançar? Ou escolherá alguém da própria família, como os filhos Flávio e Eduardo? A economia, incluída a inflação de alimentos, estará no mesmo patamar, irá piorar ou melhorar? A popularidade de Lula, que atingiu o pior nível em fevereiro, irá se recuperar?

O presidente, que estará para completar 81 anos na eleição, tentará mesmo um quarto mandato?

Apesar de ter se classificado como “candidatíssimo” em abril, dois meses antes ele mesmo já citou a própria idade e disse que não sabia se será candidato ou não. “Eu tenho 79 anos, não posso mentir para ninguém nem para mim. Se eu tiver 100% de saúde, como estou hoje”

Das cinco legendas, uma das mais emblemáticas é o União Brasil, a do vaivém nas Comunicações.

Até para alguns dos mais próximos ao Planalto há a avaliação de que a reforma ministerial não saiu ainda porque não há perspectiva de bons resultados para o governo.

As cinco legendas têm 11 ministérios, mas nenhum dirigente, líder ou deputado ouvido pela Folha assegurou adesão à possível candidatura de Lula.

Tão preocupante quanto para o governo é o fato, também disseminado entre essas legendas, de que uma possível candidatura de Tarcísio teria o condão de unir as forças políticas fora da esquerda.

O que é dito abertamente pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, figura simbólica dessa “base infiel”, já que comanda legenda com três ministérios ao mesmo tempo em que é secretário e entusiasta do governador de São Paulo.

O partido, que tem três ministérios, é fruto da fusão em 2022 de DEM e PSL. O primeiro é o ex-PFL, sigla com origem no partido de apoio à ditadura militar e que por 40 anos foi, ao lado do PSDB, o principal adversário do PT e da esquerda. Já o PSL era um partido nanico que só cresceu devido à filiação de Bolsonaro em 2018, atualmente o principal antípoda eleitoral de Lula.

A sigla abriga ao menos três alas hoje. A liderada por Davi Alcolumbre, mais fisiológica e próxima ao Planalto, a de entusiastas do bolsonarismo e a de ex-demistas históricos, que defendem uma atuação independente do lulismo e do bolsonarismo.

Integra esse último grupo, por exemplo, o governador Ronaldo Caiado (GO), pré-candidato ao Palácio do Planalto, mas que por ora conta com apoio insuficiente no próprio partido.

O MDB também está alinhado a Tarcísio em São Paulo e embora tenha importantes quadros muito próximos a Lula -como o governador Helder Barbalho (PA) e o senador Renan Calheiros (AL)-, abriga expressiva ala de oposição no Sul e Sudeste, além de ter sido o partido que, não esquece o PT, comandou o impeachment de Dilma Rousseff em 2016.

O PP controla a pasta dos Esportes e a Caixa Econômica Federal, que virou feudo do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira. Apesar disso, é presidido pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), um dos principais críticos de Lula. Nos bastidores, integrantes do partido dizem considerar muito pouco o que controlam tendo em vista o tamanho do PP no Congresso.

Já o Republicanos, além de ser o partido de Tarcísio, é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, importante foco do antipetismo. Assim como os outros partidos, tem mais simpatizantes a Lula no Nordeste e abriga forte oposição entre parlamentares do Sul e Sudeste.

Na semana que passou, a legenda anunciou uma federação -aliança pelos próximos quatro anos- com o PP, que foi marcada pelo discurso oposicionista e que teve presença quase nula de governistas.

PSD e MDB, também com três ministérios cada um, têm uma atuação menos instável e são apontados por petistas como siglas mais abertas a uma composição eleitoral, mas mesmo nelas há muitos entraves, vide as movimentações e declarações de Kassab.

Com Veja

Cícero reafirma aliança com João e vê “desespero” da oposição por racha

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), foi às redes sociais na noite deste domingo (04) para reafirmar a aliança com o governador João Azevêdo (PSB), a quem tratou como líder. A publicação aconteceu após lideranças da oposição sugerirem rompimento entre Lucena e Azevêdo por conta de uma foto do gestor pessoense com o senador Efraim Filho (União) durante um evento em Mogeiro.

No X (antigo Twitter), Cícero disse que “não adianta a oposição tentar criar intrigas ou espalhar notícias falsas sobre sua relação com João e com o seu grupo”.

“Tenho mais de 30 anos de vida pública, e não será uma fotografia ou um cumprimento cordial a um adversário que vai mudar minha posição política. Sempre fui leal, coerente e seguirei assim, atendendo convites, visitando comunidades, cumprimentando as pessoas, porque isso também é fazer política com respeito”, publicou, indo além.

“O resto é desespero de quem vive de pregar a desunião. E contra esse tipo de política atrasada, a resposta é mais trabalho e mais resultados”.

Com Blog do Wallinson Bezerra

Cícero Lucena se diz pronto para disputar o governo da Paraíba: “Se me convocarem, estou preparado”

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), afirmou estar à disposição para disputar o Governo da Paraíba em 2026, caso seja convocado pelo grupo político liderado pelo governador João Azevêdo (PSB). A declaração foi dada durante a abertura do Poeirão 2025, no município de Itaporanga, neste feriadão. O evento esportivo reuniu milhares de pessoas e diversas autoridades políticas no Vale do Piancó.

Apontado como possível pré-candidato ao Governo do Estado em 2026, Cícero foi questionado pela imprensa sertaneja sobre seus planos eleitorais. O gestor descartou qualquer candidatura autônoma e reafirmou sua fidelidade ao projeto liderado pelo governador João Azevêdo (PSB).

“Eu não sou candidato de mim mesmo e não serei; esse tipo de candidatura ninguém impõe. Mas, se eventualmente eu for convocado pelo grupo dos partidos da base do governador João Azevêdo, estarei pronto e preparado”, afirmou.

Cícero também comentou sobre a possível federação entre o PP e o União Brasil — partido do senador Efraim Filho, que também manifestou interesse em disputar o governo. Para o prefeito, o debate interno é legítimo, desde que preserve a unidade do grupo.

“Todos que tenham título e sejam filiados podem muito bem colocar seu nome. Se Efraim quiser disputar, que possa disputar internamente e depois sair todo mundo junto”, disse.

Indagado sobre uma possível mudança de partido para o PSB, Cícero rejeitou a ideia, mas ressaltou sua afinidade com a legenda. “Eu praticamente já sou do PSB porque trabalho junto com o governador por João Pessoa. Se o PSB quiser me convocar junto com meu partido e a base toda pra gente jogar pelo Estado, estou pronto e preparado”, concluiu.

Com Fonte83

Prefeito Chico de Eulina se pronuncia sobre AIJE movida pela oposição: “Confiamos na Justiça e na vontade do povo”

São João do Cariri (PB) — O prefeito eleito de São João do Cariri, Chico de Eulina (União Brasil), se manifestou nesta sexta-feira (2) sobre a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que tramita na 22ª Zona Eleitoral da Paraíba. A ação foi movida por Chicão Medeiros, candidato derrotado nas eleições municipais de 2024, e pede a cassação do registro de candidatura do prefeito e da vice-prefeita eleita, Stela Maracajá.

A alegação central da ação é um suposto aumento irregular de gastos com pessoal durante o ano de 2024, sob a gestão do ex-prefeito Hélder Trajano.

Em resposta, Chico de Eulina ressaltou que a eleição foi legítima e baseada no reconhecimento popular ao trabalho prestado pelo trabalho do grupo junto a gestão. “Nossa vitória foi expressiva, contra dois candidatos, e fruto da confiança do povo em um trabalho sério e transparente. Todas as contas foram aprovadas e não há qualquer irregularidade que comprometa o processo eleitoral, por isso tranquilizamos a todos em relação a isso”, afirmou o prefeito.

A assessoria jurídica do gestor, através do advogado Dr José Maviael também se pronunciou, classificando a ação como “uma tentativa de justificar uma derrota nas urnas com argumentos infundados”. O advogado responsável pela defesa reforçou que a campanha da oposição foi marcada por ataques e disseminação de fake news — prática que, segundo ele, resultou inclusive em multas aplicadas pela Justiça Eleitoral a apoiadores do grupo adversário.

A ação segue em tramitação, e o desfecho dependerá da análise do Ministério Público Eleitoral e do juiz responsável pela zona eleitoral. Enquanto isso, a gestão municipal garante que o trabalho continuará e o foco continua sendo atender as necessidades da população.

Assessoria