PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS: Palmeiras imperiais do Parque Solon de Lucena – Por Sérgio Botelho
O Parque Solon de Lucena, cartão postal mais amado pela população pessoense, segundo concurso realizado em 2007, nos 422 anos de fundação da cidade, é uma obra construída ao longo de mais de 100 anos, com atualizações sazonais. Primeiro veioO Parque Solon de Lucena, cartão postal mais amado pela população pessoense, segundo concurso realizado em 2007, nos 422 anos de fundação da cidade, é uma obra construída ao longo de mais de 100 anos, com atualizações sazonais.
Primeiro veio a desapropriação e pagamento dos sítios onde estava a Lagoa dos Irerês, ponto de forte preocupação sanitária que impedia o crescimento da cidade. Isso foi feito durante o governo do presidente do estado (1920-1924), Solon de Lucena, que compôs a bacia e providenciou o sangramento subterrâneo na direção do rio Sanhauá, como parte do projeto de saneamento da capital paraibana, sob a responsabilidade do engenheiro Saturnino de Brito.
Na sequência, veio a plantação de uma alameda de palmeiras imperiais, sob orientação do intendente (prefeito) da cidade (1926-1928), João Maurício de Medeiros (embora, segundo entrevista ao jornal A União, publicada em 12 de abril de 1981, do saudoso cientista e ambientalista paraibano areense Lauro Pires Xavier, que viveu entre 1905 e 1991, as primeiras hajam sido plantadas na Lagoa em 1877, bem antes de sua contenção e urbanização, portanto, trazidas do Rio de Janeiro, onde chegaram junto com Dom João VI nos idos de 1808).
Segundo é possível saber, a partir de várias fontes na Internet, as palmeiras imperiais, conhecidas cientificamente como Roystonea Oleracea, são árvores majestosas que atingem alturas impressionantes, geralmente entre 20 e 40 metros. Originárias das regiões tropicais das Américas, essas palmeiras são especialmente populares no Brasil, frequentemente associadas a jardins e espaços públicos imponentes.
As palmeiras imperiais também embelezam praças históricas da cidade, como as da Independência, João Pessoa, Dom Ulrico, São Francisco, Antenor Navarro e Pedro Américo, esta última, junto com a calçada do antigo prédio dos Correios. (Lembrando que no espaço do atual Parque Arruda Câmara, criado em abril de 1831, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), é mantido viveiro de palmeiras imperiais vindas diretamente do Rio).
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As referidas árvores são merecedoras de cuidados especiais, por conta de patógenos, fungos, cupins e besouros que atacam mortalmente as plantas. Além da necessária remoção regular das folhas secas ou danificadas para manter a aparência estética e a saúde da planta. Obedecendo aos cuidados, as palmeiras imperiais prosperam e adicionam um toque de majestade ao cenário urbano.
(Na foto, a Lagoa e suas palmeiras imperiais)
Fonte: Sérgio Botelho
Créditos: Polêmica Paraíba
Publicado de forma automática pelo integrador de notícias, originalmente foi publicado pelo https://www.polemicaparaiba.com.br
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