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Crianças em Camalaú são alvo de campanha política negativa; família tomará medidas judiciais

Duas crianças, uma filha e uma sobrinha do candidato à prefeitura de Camalaú, Nego Môco, de 10 e 11 anos, foram filmadas sem autorização enquanto retiravam blocos de concreto da rua e os colocavam no lixo, numa ação para evitar possíveis inc

Por admin

04/09/2024 19h05 Atualizado recentemente

Duas crianças, uma filha e uma sobrinha do candidato à prefeitura de Camalaú, Nego Môco, de 10 e 11 anos, foram filmadas sem autorização enquanto retiravam blocos de concreto da rua e os colocavam no lixo, numa ação para evitar possíveis incidentes. No entanto, o vídeo foi distorcido e usado de maneira negativa por correligionários políticos do atual prefeito, a fim de prejudicar a campanha eleitoral de Nego Môco.

O episódio aconteceu nesta terça-feira (03), enquanto as meninas realizavam o gesto altruísta e preventivo de remover os blocos, possivelmente colocados na rua por acidente ou vandalismo, e que poderiam causar danos ou acidentes aos transeuntes e veículos. No entanto, uma pessoa mal-intencionada registrou o momento e, sem o consentimento das famílias, divulgou o vídeo nas redes sociais e outros meios, com o intuito de distorcer os fatos e criar uma narrativa prejudicial ao candidato.

O uso não autorizado das imagens das menores gerou indignação entre os familiares, que tomarão medidas judiciais para proteger a privacidade e os direitos das crianças, bem como para reparar os danos morais causados pela exposição indevida e pelo uso deturpado do vídeo. De acordo com o advogado da família, “o vídeo foi manipulado de forma a alterar o contexto dos fatos e gerar uma percepção errada e difamatória em relação às menores e ao candidato”.

A divulgação das imagens teve como objetivo claro influenciar negativamente a opinião pública, num momento em que as campanhas eleitorais se intensificam. Os familiares e apoiadores de Nego Môco acreditam que o vídeo faz parte de uma estratégia de difamação por parte dos adversários políticos. “Estão utilizando todas as artimanhas possíveis para desestabilizar nossa campanha, até mesmo envolvendo crianças que não têm qualquer ligação com o jogo político”, afirmou um porta-voz do candidato.

Diante da gravidade da situação, a família das meninas tomará medidas judiciais, solicitando que o vídeo seja retirado imediatamente de todas as plataformas digitais e que os responsáveis pela gravação e divulgação das imagens sem autorização sejam identificados e responsabilizados conforme a lei.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante o direito à privacidade e à proteção de menores de idade contra qualquer tipo de exposição não autorizada. As medidas judiciais se baseiam nessas prerrogativas para solicitar indenização por danos morais e para que medidas preventivas sejam adotadas para evitar que situações semelhantes se repitam.


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A comunidade de Camalaú se encontra dividida em relação ao episódio. Enquanto alguns apoiam o candidato e condenam a manipulação de imagens envolvendo crianças, outros se mantêm céticos sobre a real intenção do ato das meninas, influenciados pela propaganda negativa. Entretanto, o consenso geral é que o uso de imagens de menores sem autorização, especialmente em um contexto político, é inaceitável e deve ser punido.

A campanha política em Camalaú ganha contornos ainda mais acirrados com o episódio. Enquanto a família das crianças busca reparação legal e moral, a discussão sobre o limite ético das campanhas políticas e o uso de imagens de menores sem autorização toma conta do debate público local.

ASSISTA O VÍDEO. CLICK AQUI: https://youtube.com/shorts/GdkT9A7IndQ

De Olho no Cariri

Publicado de forma automática pelo integrador de notícias, originalmente foi publicado pelo https://deolhonocariri.com.br

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