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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: A estátua de Nossa Senhora de Lourdes vizinha à Igreja de Nossa Senhora das Neves – Por Sérgio Botelho

Entre a Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves e o antigo Colégio Nossa Senhora das Neves, na Praça Dom Ulrico, há um importante conjunto escultórico, que homenageia Nossa Senhora de Lourdes, datado de 11 de fevereiro de 1922, dia dedicado

Por admin

11/08/2024 08h45 Atualizado recentemente

Entre a Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves e o antigo Colégio Nossa Senhora das Neves, na Praça Dom Ulrico, há um importante conjunto escultórico, que homenageia Nossa Senhora de Lourdes, datado de 11 de fevereiro de 1922, dia dedicado a essa denominação de Maria, portanto com mais de 100 anos.

A estátua, apresentando a santa orante, de pé, levemente rosada e parcialmente circundada por guirlanda, foi trazida da França pelo Monsenhor Francisco de Assis Albuquerque, sendo que sua instalação contou com o apoio do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Acabou integrando um monumento sobre pedestal geometrizado ladeado por dois postes e circundado por gradil disposto sobre patamar arredondado e cercado por três degraus em declive, segundo descrição técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), que promoveu o seu tombamento em 7 de setembro de 2015.

O monumento católico possuía muito maior audiência popular quando do funcionamento da escola confessional feminina vizinha, que se somava à presença de pais, irmãos, parentes diversos e estudantes de outras escolas por perto, a exemplo de Lins de Vasconcelos e Pio XII nos horários de saída escolar. Sem falar nos períodos de Festa das Neves, quando se via cercada por brinquedos de toda sorte e muita gente. Em resumo, quando o Centro Histórico de João Pessoa tinha mais vida. Hoje, uma realidade que não existe mais. Certamente por isso é que há pouco mais de um ano roubaram a coroa e o resplendor que ornamentavam a imagem.


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Apesar de cercada de tapumes. O conjunto escultórico está necessitando há algum tempo de ser submetido a um processo de restauração, que até foi começado, sob orientação particular, mas embargado pelo Instituto, a quem cabe administrar o trabalho, por conta do tombamento.

Há por trás da pendência, ao que parece, uma questão de entendimento sobre o que realmente significa um processo de restauração de monumentos históricos, que não pode ser entendido como uma simples reformulação de pintura e conserto de falhas escultóricas. Enquanto isso, o monumento religioso aguarda providências cada vez mais urgentes.

Publicado de forma automática pelo integrador de notícias, originalmente foi publicado pelo https://www.polemicaparaiba.com.br

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