Após apagão cibernético, Rodrigo Pacheco defende regulamentação da inteligência artificial no Brasil

Nesta sexta-feira(19), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco(PSD-MG), defendeu a regulamentação da Inteligência artificial, ao afirmar que as consequências do recente apagão cibernético global ocorrido nesta madrugada podem causar “apreensão”.

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Nos últimos meses, tendo Pacheco como principal autor, o Senado Federal vem discutindo a respeito de um projeto de lei, que prevê regras relacionadas ao desenvolvimento e uso da inteligência artificial no Brasil. O texto deve voltar a ser debatido apenas em agosto, depois do recesso parlamentar.

“Quando há uma falha, a reação em cadeia é prejudicial a milhares de pessoas. Esse ambiente nos alerta para os riscos da segurança cibernética, e nos lembra ser essencial a regulamentação da inteligência artificial, projeto de minha autoria, para que tenhamos um cenário mais claro, seguro e adequado em relação ao uso de ferramentas virtuais e seus efeitos práticos sobre a sociedade”, afirmou.

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O apagão cibernético em questão, no processo, acabou atingindo diversos serviços bancários e de comunicação em todo o mundo. O incidente foi atribuído a uma atualização nos sistemas da empresa de segurança cibernética CrowdStrike, com impacto na Microsoft.

“Causa-nos apreensão os efeitos do apagão cibernético que atingiu operações de transporte, saúde e bancárias em regiões do planeta e no Brasil. Que os responsáveis atuem de maneira célere e transparente para o restabelecimento dos serviços e, principalmente, da segurança adequada aos usuários. A conectividade contribui para a amplitude de serviços essenciais do cotidiano”, finalizou.

Porém, no Brasil, não há informações sobre grandes impactos até o momento de publicação desta matéria, mas usuários de algumas empresas e aplicativos de bancos relataram problemas ao tentar acessar suas contas.