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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Rua Gama e Melo – Por Sérgio Botelho

Houve um tempo em que a rua Gama e Melo, entre as ruas Cardoso Vieira e Barão do Triunfo, portanto, de curto trajeto, no Varadouro, podia, sem exagero, ser considerada o principal espaço financeiro da capital paraibana. Certamente, fortalecida pela

Por admin

14/07/2024 08h35 Atualizado recentemente

Houve um tempo em que a rua Gama e Melo, entre as ruas Cardoso Vieira e Barão do Triunfo, portanto, de curto trajeto, no Varadouro, podia, sem exagero, ser considerada o principal espaço financeiro da capital paraibana. Certamente, fortalecida pela companhia de sua paralela imediata, a rua Maciel Pinheiro, de elevada movimentação comercial. Na Gama e Melo, chegaram a ter endereço a Secretaria de Finanças do Estado da Paraíba, juntamente com as mais fortes agências, na cidade, do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste, do Banco do Estado da Paraíba e da Caixa Econômica Federal (Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica, continuam). Sem falar em representações do setor agropecuário do estado. De frente para a referida via, na rua Barão do Triunfo, existiu, ainda, o Banco do Povo, em prédio onde tempos depois se instalaria a Companhia de Processamento de Dados da Paraíba-Codata. O homenageado, Antônio Alfredo da Gama e Melo (1829-1908), nascido na cidade da Parahyba (atual João Pessoa), patrono da Cadeira 17, da Academia Paraibana de Letras, professor e, também, diretor do Lyceu Paraibano, foi um político marcante. Tanto que chegou à Presidência da Paraíba (1896-1900) logo nos primeiros anos da República, após ter aderido ao novo regime. É que, nos tempos do Império, como membro do Partido Liberal, foi eleito deputado provincial para a legislatura 1878-1880, tendo sido nomeado pelo poder monárquico como vice-presidente da província, várias vezes, além, da mesma forma, em mais de uma ocasião, haver assumido, interinamente, a presidência da Paraíba, segundo o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC-FGV). Em 1903, quando foi eleito pela legenda do Partido Republicano da Paraíba, ocupou cadeira no Senado Federal, até sua morte, em 1908. No campo jornalístico, colaborou com o Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro, sendo fundador do periódico A República, na Paraíba. Foi também inspetor da Alfândega, inspetor do Tesouro e diretor da Instrução Pública na Paraíba. (Todas as ruas citadas, e mais a praça Antônio Rabelo, no início da Gama e Melo, fazem parte do perímetro de tombamento rigoroso da cidade de João Pessoa).

No centro da foto de cima, o antigo prédio da Secretaria de Finanças da Paraíba, dividindo as ruas Cardoso Vieira, à esquerda, e Gama e Melo, à direita, tendo no primeiro plano a praça Antônio Rabelo. Na outra foto, imediatamente à esquerda, parte do prédio do Banco do Nordeste, e à direita, o da Caixa Econômica; no final da rua, à esquerda, o do Banco do Brasil. Ao fundo, na Barão do Triunfo, o antigo prédio do Banco do Povo.


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Publicado de forma automática pelo integrador de notícias, originalmente foi publicado pelo https://www.polemicaparaiba.com.br

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