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Dirceu: “Governar nas condições do Presidente Lula é quase impossível”

Nos últimos anos, eventos recentes destacam a situação delicada na qual o Governo está inserido. A começar por alguns exemplos. Após ser derrubada por meio de veto presidencial, devolução de medida provisória que tinha a possibilidade de ren

Por admin

14/06/2024 21h50 Atualizado recentemente

Nos últimos anos, eventos recentes destacam a situação delicada na qual o Governo está inserido. A começar por alguns exemplos. Após ser derrubada por meio de veto presidencial, devolução de medida provisória que tinha a possibilidade de render bilhões em impostos, empresário com forte atuação no mercado cita “desgoverno”, ministro incriminado pela Polícia Federal, além do avanço da agenda parlamentar conservadora.

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Com base nesses acontecimentos, José Dirceu relata: “Governar nas condições do presidente Lula é quase impossível”.

Os motivos de tanta dificuldade, de acordo com o político, são três, o primeiro sendo o perfil conservador do Congresso, a intensidade da ideologia da extrema-direita, além da crise de segurança em consequência do poder do crime organizado. Dirceu evidencia ainda, mais uma adversidade, um elemento presente há tempos no país: “As elites brasileiras abandonaram o Brasil”.

José defende a ideia de uma espécie de “pacto” com parte dessas elites, com foco em todas as pertencentes do setor produtivo, como a indústria e o campo (rural). Em 11 de junho, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, em um almoço com a bancada parlamentar ruralista, comentou o seguinte:

“Eu não quero falar com o presidente Lula. Eu me recuso a falar com o presidente Lula, porque nós estamos vivendo um desgoverno”, disse.

Ex-ministro de Lula e antigo presidente da legenda petista, Dirceu participa atualmente, de um desafio, visando disputar “coração e mente”, algo que de acordo com ele, foi realizado pela extrema-direita de forma “semi-clandestina”, antes de Jair Bolsonaro chegar ao poder.


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A atual importância política do moralismo impõe o desafio de saber lidar com os “crentes”, cerca de 30% da população, conforme pesquisa Datafolha de 2020.

“Temos de parar com isso de dizer: ‘Ele é evangélico’. O problema são as ideias, o reacionarismo, o conservadorismo. Não podemos exigir que eles não façam política; o auge do fundamentalismo pentecostal”, comentou Dirceu.

Vencer o duelo contra o bolsonarismo depende, principalmente, de acordo com o ex-ministro, do desenvolvimento econômico. Para ele, o maior “dilema” do governo é, hoje, de onde tirar o dinheiro para que haja esse investimento. A princípio, o petróleo deveria ser a fonte de recursos primária, após a descoberta do pré-sal, porém, as mudanças na atitude da Petrobras e na legislação do pré-sal a partir de Michel Temer, fizeram com que houvesse uma mudança de planos.

Dessa forma, resta ao governo tentar pôr em prática uma promessa eleitoral de Lula: mudar o imposto de renda para cobrar mais dos mais ricos, por exemplo, através do retorno da taxação sobre lucros e dividendos pagos por empresas. Importante destacar, que a ação foi abolida em 1995. “O governo está numa armadilha”, comentou Dirceu. Precisa do Congresso para aprovar mudanças no imposto de renda, e esse mesmo Congresso tem o perfil que tem.

Publicado de forma automática pelo integrador de notícias, originalmente foi publicado pelo https://www.polemicaparaiba.com.br

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