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Acidente entre ônibus e caminhão deixa um morto e mais de 25 feridos em João Pessoa

Um acidente entre um ônibus e um caminhão deixou mais de 25 pessoas feridas e uma pessoa morta, na BR-230 em Santa Rita, na manhã desta terça-feira (17). De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o ônibus estava vindo de Mogeiro e seguia com destino a uma fábrica de calçados em Santa Rita.

O acidente aconteceu no sentido João Pessoa, próximo ao campus do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) de Santa Rita.

A vítima que morreu, um homem, ainda não teve a identidade divulgada. Ele estava dentro do ônibus e morreu no local. Outras vítimas foram socorridas para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há pelo menos cinco pessoas em estado grave e outras com fraturas em regiões variadas do corpo.

A causa do acidente será investigada, mas o motorista do caminhão alegou no local que teve um problema no sistema de embreagem do veículo que vinha da cidade de Sousa. O motorista alegou que ainda tentou avisar ao condutor do ônibus, mas não conseguiu.

Com G1/PB

TRE-PB reabre ação contra Bruno Cunha Lima e manda caso voltar à Justiça Eleitoral

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) decidiu, por unanimidade, acatar um recurso apresentado pela coligação liderada por Jhony Bezerra (PSB) e determinou o retorno de uma Representação por Arrecadação e Gastos Ilícitos que questiona a campanha de 2024 do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil). A decisão foi tomada durante a sessão dessa segunda-feira (16).

Com o julgamento, o TRE anulou a sentença anterior, que havia rejeitado a ação por perda de prazo, e ordenou que o processo volte a tramitar na 16ª Zona Eleitoral de Campina Grande. Segundo o entendimento da Corte, o juiz na primeira instância, cometeu um erro ao extinguir o caso sem sequer analisar o conteúdo das denúncias.

Inicialmente, o processo foi rejeitado pelo juiz Cláudio Pinto Lopes, que considerou que a representação deveria ter sido protocolada até a data da diplomação dos eleitos. No entanto, o relator do recurso no TRE-PB, juiz Roberto D’horn, interpretou de forma diferente: para ele, o prazo previsto em lei — de 15 dias — deve começar a contar a partir da data da diplomação, e não antes dela.

Agora, com a decisão do TRE, o processo será reaberto para instrução probatória, o que inclui a coleta de provas e depoimentos das partes envolvidas.

A decisão da Corte, no entanto, não implica em condenação ou punição automática, mas apenas garante que o mérito das acusações seja examinado pela Justiça Eleitoral em primeira instância.

Prefeitura de Serra Branca oficializa adesão ao selo UNICEF 2025-2028 e fortalece compromisso com as crianças e adolescentes do município

Com um olhar atento ao desenvolvimento humano e ao fortalecimento das políticas públicas voltadas à infância e adolescência, a Prefeitura Municipal de Serra Branca oficializou sua adesão à nova edição do Selo UNICEF 2025-2028. A iniciativa reforça o compromisso da atual gestão em garantir direitos, promover inclusão e ampliar oportunidades para a população mais jovem do município.

Ao aderir à iniciativa promovida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Serra Branca se une a milhares de municípios brasileiros do Semiárido e da Amazônia Legal em uma grande mobilização nacional que busca transformar realidades, com foco na equidade, na proteção social e no acesso universal a serviços essenciais como saúde, educação, assistência social e participação cidadã.

Segundo o prefeito Alexandre, esse é mais um passo decisivo em uma caminhada pautada pelo compromisso com as futuras gerações.

“A adesão ao Selo UNICEF não é apenas uma assinatura de intenção é a reafirmação de uma missão. Serra Branca tem um histórico de cuidado com suas crianças e adolescentes, e agora, mais do que nunca, reafirmamos nossa responsabilidade de construir um município mais justo, acolhedor e preparado para garantir oportunidades reais de crescimento e cidadania”, destacou o gestor.

A partir desta adesão, o município passa a desenvolver um conjunto de ações estratégicas que envolvem diversas secretarias com destaque para Educação, Saúde, Assistência Social e Cultura – com o objetivo de alcançar indicadores propostos pelo UNICEF, como a redução da evasão escolar, o fortalecimento do combate à violência contra crianças e adolescentes, a melhoria na cobertura vacinal, o incentivo à participação juvenil e o fortalecimento das políticas de inclusão.

A secretária municipal de Assistência Social, Emília Medeiros, também enfatizou a importância da adesão: “Trata-se de um trabalho em rede, que articula diferentes setores, profissionais, conselhos e a sociedade civil. O Selo UNICEF nos estimula a planejar, executar e monitorar ações efetivas e humanizadas, com foco na transformação social”, afirmou ela.

A adesão ao Selo UNICEF 2025-2028 reafirma que Serra Branca acredita no poder da infância e juventude como motores de transformação social. A cidade segue caminhando lado a lado com quem mais precisa, com políticas públicas que não ficam apenas no papel, mas se concretizam na vida real, nas escolas, nos postos de saúde, nas comunidades e nos sonhos de cada menino e menina serrabranquense.

Com Ascom PMSB

Após sobreviver à guerra, Cícero e Mersinho se reencontram sob sinal do coração

Após sobreviver a guerra de Israel com Irã, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), reencontrou o filho, o deputado federal Mersinho Lucena (PP), na noite desta segunda-feira (16) no horário brasileiro, já na Arábia Saudita.

O abraço emocionado entre pai e filho marcou o desfecho de uma jornada delicada para família.

A imagem do reencontro traz um detalhe que o acaso ou o destino fez questão de destacar: ao fundo, o contorno de um coração.

O prefeito passou o dia em deslocamento após deixar o campus universitário em Tel Aviv — local onde esteve abrigado com outros prefeitos brasileiros durante o agravamento do conflito no Oriente Médio.

O grupo de autoridades conseguiu apoio da Embaixada do Brasil e do governo da Jordânia para atravessar a fronteira e seguir para Arábia, onde está Mersinho desde sábado. O embarque de volta ao Brasil acontece nesta terça-feira (17) em uma aeronave particular.

Com Blog do Maurílio Júnior

Edital do concurso de Prefeitura paraibana tem 100 vagas e salários de até R$ 4,5 mil

O edital do concurso da Prefeitura de Nova Palmeira foi publicado. Ao todo, são 100 vagas para cargos de níveis fundamental, médio, técnico e superior.

Nesta reportagem, é possível conferir todas as principais informações sobre o certame, como o cronograma completo de atividades.

Concurso Prefeitura de Nova Palmeira

  • Vagas: 100
  • Nível: Fundamental, médio, técnico e superior
  • Salário: de R$ 1.518 a R$ 4.563,53
  • Inscrições: de 19 de junho a 20 de julho
  • Provas objetivas: previstas para o segundo semestre
  • Resultado final: 16 de outubro de 2025
  • Edital do concurso Prefeitura de Nova Palmeira

Vagas disponíveis

Veja a lista de cargos com vagas abertas:

Nível fundamental

  • Agente de limpeza urbana – 2 vagas
  • Assistente administrativo – 5 vagas (1 PCD)
  • Auxiliar de serviços gerais – 13 vagas (2 PCD)
  • Motorista – 12 vagas
  • Operador de máquinas pesadas – 2 vagas
  • Auxiliar de pedreiro – 1 vaga
  • Pedreiro – 1 vaga

Nível médio e técnico

  • Agente administrativo – 3 vagas
  • Profissional de apoio ao estudante com deficiência – 12 vagas
  • Técnico em enfermagem – 4 vagas
  • Agente comunitário de saúde – 1 vaga
  • Auxiliar de consultório dentário – 1 vaga
  • Vacinador – 1 vaga
  • Eletricista – 1 vaga
  • Fiscal de tributos – 1 vaga
  • Fiscal de vigilância sanitária – 2 vagas

Nível superior

  • Assistente social – 1 vaga
  • Enfermeiro – 3 vagas
  • Médico – 1 vaga
  • Engenheiro civil – 1 vaga
  • Psicólogo (CRAS, CREAS e educacional) – 4 vagas
  • Fisioterapeuta – 1 vaga
  • Fonoaudiólogo – 1 vaga
  • Terapeuta ocupacional – 1 vaga
  • Nutricionista – 1 vaga
  • Odontólogo – 1 vaga
  • Farmacêutico – 1 vaga
  • Médico veterinário – 1 vaga
  • Procurador municipal – 1 vaga

Magistério

  • Professor polivalente – 10 vagas (2 PCD)
  • Professor de artes – 1 vaga
  • Professor de história – 1 vaga
  • Professor de geografia – 1 vaga
  • Professor de matemática – 1 vaga
  • Professor de português – 1 vaga
  • Professor de inglês – 1 vaga
  • Professor de educação física – 1 vaga

Inscrição no concurso Prefeitura de Nova Palmeira

As inscrições podem ser feitas entre os dias 19 de junho e 20 de julho, pelo site da banca organizadora do concurso, a Comissão Permanente de Concursos (CPCon), da UEPB.

As taxas de inscrição custam R$ 75 para nível fundamental, R$ 95 para nível médio/técnico e R$ 115 para nível superior e magistério.

Provas do concurso Prefeitura de Nova Palmeira

O certame será composto por prova objetiva para todos os cargos, além de prova prática para os cargos de motorista e operador de máquinas pesadas e prova de títulos para cargos do magistério.

As provas serão aplicadas em Nova Palmeira, mas, caso a quantidade de candidatos exceda a capacidade da cidade, os exames poderão ser realizados em municípios próximos, em um raio de até 100 km.

Por fim, o resultado final será divulgado no dia 16 de outubro de 2025.

Adriano Galdino se coloca como pré-candidato ao Governo da Paraíba em 2026 e cobra protagonismo do Republicanos: “Meu nome está na rua”

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Adriano Galdino (Republicanos), reafirmou nesta segunda-feira (16) que seu nome está à disposição da base governista para disputar o Governo do Estado em 2026. Durante evento junino em Campina Grande, o parlamentar defendeu que o Republicanos assuma o protagonismo da chapa majoritária, diante da possibilidade de renúncia do governador João Azevêdo (PSB) para disputar o Senado Federal.

“Meu nome está na praça, está na rua como pré-candidato a governador. Estou ouvindo o povo, dialogando com os partidos, sobretudo com o meu partido, que precisa me dar as condições reais para essa construção. É uma pré-candidatura feita com diálogo, trabalho e boa vontade”, afirmou Galdino.

O deputado foi ainda mais direto ao defender o espaço do partido na cabeça da chapa em 2026: “Na minha opinião, o Republicanos deveria ter a cabeça da chapa. Somos hoje o maior partido da Paraíba. Está faltando bater firme e exigir o espaço que nos cabe, de acordo com nosso tamanho e com a qualidade dos nossos quadros”, argumentou.

Embora se coloque como pré-candidato, Adriano Galdino condiciona sua postulação à decisão do deputado federal Hugo Motta (Republicanos–PB), principal nome da legenda em nível nacional e presidente da Câmara dos Deputados. Galdino afirmou que, se Motta optar por disputar o Governo da Paraíba, ele abre mão de sua candidatura em nome da unidade partidária.

Galdino também comentou a sinalização do governador João Azevêdo em relação a uma possível candidatura ao Senado. Para o presidente da Assembleia, essa movimentação reforça a necessidade de reorganização interna no grupo governista. “A preço de hoje, o governador João demonstra vontade real de deixar o governo para disputar o Senado. Isso abre espaço, e o Republicanos deve se apresentar como alternativa forte e viável”, afirmou.

Adriano Galdino é deputado estadual há seis mandatos consecutivos e ocupa atualmente a presidência da ALPB, posto que já exerceu em legislaturas anteriores. Reconhecido como um habilidoso articulador político, tem forte presença no interior do estado, especialmente na região do Cariri, onde iniciou sua trajetória como vereador e prefeito de Pocinhos.

Ao longo de sua carreira parlamentar, Galdino se destacou por sua capacidade de diálogo com diferentes grupos políticos, transitando com desenvoltura entre aliados e opositores. Atualmente, é uma das principais vozes da base do governador João Azevêdo e um dos nomes mais influentes do Republicanos na Paraíba.

Fonte83

Cícero voltará ao Brasil nesta terça; prefeito organizou jato para retorno, diz senador

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), deve voltar nesta terça-feira (17) ao Brasil. A informação foi repassada pela Secretaria de Comunicação da Capital. O gestor estava em Israel e conseguiu chegar na Jordânia na manhã desta segunda-feira (16) após viver dias de tensão no território israelense, em meio à guerra com o Irã.

Segundo o senador Carlos Viana (Podemos-MG), Cícero foi responsável por articular um jato para garantir o retorno dos políticos brasileiros que estão no Oriente Médio ao Brasil.

Em nota, a gestão pessoense disse que Lucena deve retornar ao território brasileiro junto ao deputado federal Mersinho Lucena (PP), que aguarda o prefeito na Arábia Saudita.

Veja a lista de integrantes da comitiva de políticos que deixaram Israel:

. Francisco Nélio – tesoureiro da Confederação Nacional de Municípios.

Álvaro Damião Vieira da Paz – prefeito de Belo Horizonte (MG).

Márcio Lobato Rodrigues – Secretário de Segurança Pública de Belo Horizonte (MG).

Davi de Mattos Carreiro – chefe executivo do Centro de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Segurança Pública do Rio de Janeiro (Civitas).

Welberth Porto – prefeito de Macaé (RJ).

Claudia da Silva – vice-prefeita de Goiânia (GO).

Cícero de Lucena – prefeito de João Pessoa (PB).

Janete Aparecida Silva Oliveira – vice-prefeita de Divinópolis (MG).

Gilson Chagas – secretário de Segurança Pública de Niterói (RJ).

Johnny Maycon – prefeito de Nova Friburgo (RJ).

Francisco Vagner Gutemberg de Araújo – secretário de Planejamento de Natal (RN).

Flavio Guimarães Bittencourt do Valle – Vereador do Rio de Janeiro (RJ)

Veja a nota divulgada pela Prefeitura de João Pessoa:

A Prefeitura de João Pessoa informa que, por volta das 8h da manhã (horário de Brasília) desta segunda-feira (16), o prefeito Cícero Lucena e outros onze membros da comitiva de autoridades municipais brasileiras conseguiram deixar Israel em segurança, atravessando por via terrestre até a Jordânia, com o apoio das forças de segurança locais.

Foram dias de tensão e incerteza, em que nossos compatriotas vivenciaram de perto o medo e a angústia provocados pela escalada do conflito no Oriente Médio. A dor do povo israelense e iraniano foi compartilhada também por aqueles que, longe de casa, buscavam cumprir uma missão de paz e aprendizado.

Bandas de forró resgatam apelo nostálgico dos anos 1990 e fazem sucesso entre gerações no São João de Campina Grande: ‘forró das antigas está bem atual’

O Parque do Povo, em Campina Grande, viveu, na noite deste domingo (15), um daqueles momentos que misturam saudade, emoção e redescoberta. Apostando em sucessos que marcaram o forró romântico dos anos 1990, as bandas Limão com Mel, Mastruz com Leite e Cavalo de Pau transformaram o palco principal do São João de Campina Grande em uma máquina do tempo, com o detalhe de que grande parte do público eram jovens que nem eram nascidos quando essas músicas estouraram.

As atrações da noite deste domingo (15) foram três das principais representantes do chamado “forró eletrônico”, estilo musical que ganhou força a partir dos anos 1990 e consolidou as bandas Limão com Mel, Mastruz com Leite e Cavalo de Pau no cenário nordestino. A banda Mastruz com Leite, inclusive, retornou ao São João de Campina Grande após vários anos longe do evento.

“Hoje, o forró das antigas está bem atual”, pontuou Eliane Fernandes, vocalista da banda Cavalo de Pau.

Com repertórios marcados por temáticas românticas e forte presença de instrumentos como teclado, guitarra e bateria eletrônica, esses grupos ajudaram a popularizar uma nova vertente do forró, que passou a ocupar espaços de grande visibilidade no circuito musical da época. No São João 2025 de Campina Grande, essas mesmas bandas retornaram ao palco principal com apresentações focadas justamente nos sucessos que moldaram esse período.

Limão com Mel, que subiu ao palco no início da madrugada desta segunda-feira (16), trouxe no repertório canções como “Toma conta de mim”, “Anjo querubim” e “De janeiro a janeiro”. A banda Mastruz com Leite apresentou sucessos como “Saga de um vaqueiro” e “Razões”, enquanto Cavalo de Pau mostrou ao público os clássicos como “Sede de te amar” e “Passos na areia”, que marcaram sua trajetória.

O que se viu no Parque do Povo refletiu um fenômeno que vem ganhando espaço num recorte de tempo recente: a redescoberta do chamado “forró das antigas”. É um movimento que tem reconectado artistas às origens de suas carreiras e reacendido o interesse por composições que foram sucesso nas décadas de 1990 e 2000. Este resgate tem aparecido em projetos autorais, como o “Bem-vindo ao meu mundo”, de Wesley Safadão, e a turnê “O Forró é Pop”, de Xand Avião, ambos com destaque no São João 2025.

A visão das bandas tradicionais de forró sobre essa revisitação aos sucessos do passado é de que o movimento contribui para manter o gênero vivo, resgatando a memória afetiva do público mais velho e, ao mesmo tempo, despertando o interesse de quem está tendo contato com essas canções pela primeira vez.

“Eu acredito que sejam as letras que falam de amor e o amor nunca passa. O sertão também, pois falamos muito também de sertão. Essas coisas nunca passarão. Por isso que voltou muito o forró [das antigas], a gente está vendo aí muitos artistas regravando músicas do forró Cavalo de Pau, do Mastruz com Leite, então a gente está feliz demais porque tornam as músicas ainda mais atemporais”, explicou a vocalista Tayla Lima, da Cavalo de Pau.

Segundo os integrantes da banda Cavalo de Pau, que se apresentaram neste domingo (15), o acolhimento do público mais jovem tem surpreendido positivamente. Muitos fãs conhecem as letras, interagem com as canções e demonstram identificação com histórias e melodias que atravessaram gerações.

“É verdadeiramente emocionante. Eu já venho há 15 anos na banda Cavalo de Pau, e é emocionante porque você vê muitos jovens cantando, curtindo, dançando, e é uma gratidão. A gente tem de agradecer aos pais e aos avós que vem passando [a música da Cavalo de Pau] de geração em geração. Sem falar, também, das redes sociais, que hoje tem um peso enorme, e quando no TikTok, Instagram, e com isso vem resgatando muitos sucessos que até então muitos não conhecem publicamente, mas nas redes sociais vem se tornando muito mais forte, mais viral, e com isso a gente vem trazendo outras gerações, que também além da telinha do celular vem ao show curtir ao vivo”, comentou Eliane Fernandes, vocalista da banda Cavalo de Pau.

Adma Andrade, vocalista da banda Limão com Mel, no São João 2025 de Campina Grande — Foto: Erickson Nogueira/g1

A escolha de incluir sucessos do passado no repertório, segundo os artistas, também atende a um apelo popular. O público tem demonstrado desejo por esse reencontro musical, e as festas juninas, especialmente o São João de Campina Grande, se tornaram vitrines privilegiadas para isso.

“Eu tenho um grande amigo que é um dos precursores dos maiores compositores, assim como Rita de Cássia, que é Luís Fidélis, e ele ficou muito feliz [com a onda de regravações de forró dos anos 90] pela regravação de Wesley [Safadão] por esse DVD de vaquejada, cantando ‘Seis Cordas’…são canções que ficaram para sempre. Então, essa nova geração viu os pais deles ouvirem essas canções, então chega um momento que vem novos ritmos musicais para que possam querer mudar nossa visão. A Limão com Mel nunca mudou a essência, a gente teve altos e baixos, mas sempre cantando canções românticas. E hoje a gente vê essa galera nova cantando, e chamando a gente para participar com eles, é uma coisa maravilhosa”, disse Edson Lima.

Essa movimentação tem impacto direto na manutenção e na valorização do forró, capaz de dialogar com o passado sem perder espaço no presente. Para muitos artistas, revisitar esses repertórios é um compromisso com a história do forró.

No público que esteve presente em bom número na arena de shows do Parque do Povo, era visível a mescla entre públicos de várias idades. Inclusive muitos jovens. Dentre eles, Jaqueline Nascimento, auxiliar administrativa, que estava acompanhada do companheiro e escolheu ir ao Parque do Povo neste domingo para aproveitar o forró das antigas e curtir as músicas a dois.

“Porque é forró das antigas, uma coisa mais romântica, pra curtir como casal. A gente vai curtir muito”, disse Jaqueline.

Fãs da banda Mastruz com Leite no São João 2025 de Campina Grande — Foto: Erickson Nogueira/g1

Próximo a Jaqueline, uma família se destacou. Carla Eloísa, de 12 anos, fã da banda Mastruz com Leite, estava acompanhada da mãe, do pai, e de outra irmã.

“Eu gosto muito de Mastruz com Leite. Minha filha gosta muito e somos duas fãs da banda”, disse a mãe de Carla, Maria Eziane.

Carla estava ansiosa para ouvir uma de suas músicas favoritas da banda, a canção “São João de todos os tempos”.

Resgate recente aos sucessos do passado

O resgate do repertório dos anos 1990 vem sendo adotado por artistas de diferentes gerações. Neste São João de 2025, especialmente em Campina Grande, nomes como Wesley Safadão e Xand Avião incluíram em seus shows releituras de canções que marcaram época nas décadas anteriores, consolidando o forró das antigas como uma tendência entre as grandes apresentações.

A proposta, presente nos palcos e também em projetos audiovisuais, tem como objetivo revisitar composições de forte apelo popular, reconectando o público às origens do gênero e ao mesmo tempo ampliando sua circulação entre faixas etárias mais jovens.

Wesley Safadão no São João 2025 de Campina Grande — Foto: Erickson Nogueira/g1

Wesley Safadão abriu seu show no Parque do Povo com a promessa de que a sua apresentação, em 7 de junho, seria o “maior show que o Parque do Povo já viu”. Durante a apresentação, o cantor homenageou ícones do forró como Flávio José e Luiz Gonzaga, além de incorporar elementos de música de vaquejada e sucessos que viralizaram nas redes sociais. O cenário que Safadão levou ao palco remetia a vilas nordestinas, com comidas típicas, efeitos pirotécnicos e ambientação cenográfica com fogueiras e quadrilhas juninas no palco.

A performance teve início com uma poesia em cordel, seguida pela canção “Seis Cordas” e várias músicas presentes no projeto “Bem-vindo ao Meu Mundo: Forró e Vaquejada”. Safadão também interpretou clássicos como “Retrato de um Forró”, “Numa Sala de Reboco” e “Carolina”. Em entrevista, ele explicou a proposta.

“Quando eu montei, idealizei e fui gravar, sempre tratei ele como um presente para o nordestino. E deu muito certo. A galera entendeu a ideia, o repertório ficou muito bom, são 20/25 medleys num total de 50 músicas. Então, é um projeto muito grande, muito forte e uma homenagem. Se me perguntar: ‘Wesley, imaginava que seria tudo isso?’, não. Foi o melhor projeto dos meus últimos anos”, explicou Safadão.

Xand Avião no São João 2025 de Campina Grande — Foto: Natasha Leoni/Arte Produções

Xand Avião, por sua vez, também ancorou sua apresentação na valorização das raízes do forró. O início do show de Xand, em 8 de junho, teve homenagem a Luiz Gonzaga com a música “A Vida do Viajante” e uma cenografia com dançarinos vestidos de cangaceiros. Logo após, o cantor reforçou o propósito da apresentação:

“Quero lembrar que o maior artista do São João é o forró, não é ninguém”, afirmou antes de cantar “Eu Só Quero Um Xodó”, de Dominguinhos.

A turnê O Forró é Pop, apresentada por Xand, misturou o tradicional e o moderno. O repertório incluiu faixas como “Razões”, da banda Mastruz com Leite, “Me Usa”, de Magníficos, e “Passos na Areia”, da banda Cavalo de Pau, todas com novos arranjos. O show ainda teve momento solo de Xand no triângulo, evocando a formação típica do trio nordestino, e terminou com sucessos dançantes e uma declaração ao público: “Se vai ser o melhor show do São João eu não sei, mas o melhor show da minha vida foi aqui!”.

Antes de iniciar o show, Xand comentou sobre a união entre os artistas de forró para o fortalecimento do gênero musical e unidade da comunidade forrozeira.

“Quanto mais a gente estiver junto, mais o forró ganha. A gente antigamente tinha aquelas rixas, e quem mais faziam as rixas eram os fãs, mas tinha uma rixazinha, não vou mentir não. Era até bom naquele tempo, mas já passou, a gente tá ficando velho. Quanto mais a gente se unir, só quem ganha é o ritmo, e a gente tem que mostrar que o nosso forró tem qualidade como qualquer música do Brasil. Sou lutador do forró, sou nordestino, e espero que esse ritmo cresça e ganhe o mundo”, disse Xand.

A presença dos dois artistas, que revisitaram o forró romântico e o repertório popular dos anos 1990, reforça o interesse crescente por esse tipo de resgate nas festas juninas. Ambos declararam o desejo de firmar seus shows como referência no São João de Campina Grande em 2025.

A visão das bandas tradicionais de forró sobre essa revisitação aos sucessos do passado é de que o movimento tem papel fundamental na preservação da identidade cultural do gênero e na conexão com um novo público. Para os integrantes de grupos como Limão com Mel, Mastruz com Leite e Cavalo de Pau, mais do que um retorno nostálgico, se trata de reafirmar o valor artístico de um período que consolidou o forró como expressão popular nacional.

“Se tem uma pessoa que pode falar de forró romântico sou eu [Edson Lima], não por estar me vangloriando. Eu sou um precursor dessa história e posso falar. De lá para cá a gente só gravou músicas falando de amor, canções que ficaram pra sempre. Essa nova geração as pessoas sempre fazem questão de perguntar para nós cantores românticos [sobre o interesse dos jovens], e é o momento deles, assim como tivemos o nosso. As músicas da gente ficaram para sempre, é tanto que agora muitos jovens cantores estão regravando as nossas canções lá dos anos 90, anos 2000, e a gente tá muito feliz. Para nós, eu representando todos os cantores, Batista [Lima], Aduílio [Mendes], Daniel Diau, Dão Lopes, Leno, Walkyria Santos, Berg Rabelo, eu represento eles assim porque a gente fez uma história maravilhosa que está sendo reconhecida hoje, depois de 30 anos. Isso é uma coisa gratificante”, explicou Edson Lima, vocalista da banda Limão com Mel.

Segundo Gilly Araújo, vocalista da banda Mastruz com Leite, o sucesso recente de shows que apostam nesse repertório clássico mostra que existe uma demanda real do público por essa estética mais romântica e melódica, num formato nostálgico contemporâneo.

“Graças a Deus está tendo essa volta [do interesse pelo forró das antigas]. Estava precisando do forró de verdade, de letras, de melodias, até porque há pouco tempo atrás você via algumas músicas que duravam 10/15 dias e pronto, sumiam do mercado musical. A gente fica feliz de ver as bandas regravando os sucessos. A gente fica feliz de ver as bandas gravando os sucessos, esse movimento todo de músicas da Cavalo de Pau, Limão com Mel, a gente já vem nessa parceria há muito tempo com essa galera, também com a Magníficos, todos juntos mantendo firme o projeto do forró de verdade, com letras bonitas, melodias lindas. O forró que a gente cresceu ouvindo”, disse o vocalista Gilly Araújo.

Banda Mastruz com Leite no São João 2025 de Campina Grande — Foto: Erickson Nogueira/g1

Debates dentro do próprio segmento musical

O fenômeno também reacendeu debates sobre preservação e adaptação do gênero. O cantor Flávio José, nome forte do forró tradicional, criticou algumas regravações feitas por artistas atuais, apontando que determinadas mudanças de ritmo ou estilo descaracterizam as composições originais.

Flávio José no São João 2025 de Campina Grande — Foto: Erickson Nogueira/g1

Referência do forró tradicional, Flávio José comentou, em 12 de junho, antes de sua apresentação no São João 2025 de Campina Grande, o impacto que essas reinterpretações causam em quem ajudou a construir o repertório musical das festas juninas. Para ele, ao g1, muitas dessas versões não representam uma inovação, mas uma descaracterização da essência das obras.

“Eu não chamo de inovação, chamo de invasão. Como não posso mudar, tenho que aprender a conviver”, afirmou, ao analisar a presença cada vez maior de ritmos contemporâneos no espaço originalmente ocupado por gêneros como forró pé de serra, xote e baião.

Apesar da crítica, o cantor reconheceu que a busca por músicas de qualidade do passado revela uma certa valorização da boa composição, embora lamente a forma como isso tem ocorrido. “Na verdade, eu diria que bateram no teto, já gravaram de tudo, agora não tem mais o que gravar e estão vindo refazer uma releitura de música de qualidade. Isso é importante também”, avaliou.

Flávio José no São João 2025 de Campina Grande — Foto: Natasha Leoni e Thallys Andrade/Arte Produções

O tom mais duro surgiu ao falar de músicas de sua autoria ou do seu repertório afetivo que ganharam versões que, segundo ele, rompem com o sentimento original das composições.

“Sempre que regravam eu acho legal, agora só acho uma falta de respeito quando regravam de uma maneira diferente do que foi feito. Porque não é brincadeira você pegar uma música ‘Seu olhar não mente’, ‘Tareco e mariola’ e tocar nesses ritmos aí que se dizem atuais e inovadores. Eu fico triste pra caramba. Porque a gente faz com tanto carinho e a gente vê tudo sendo tocado diferente. Me dá uma tristeza medonha”, declarou.

O tema tem gerado repercussão entre músicos e fãs, especialmente neste período de festas juninas, em que diferentes vertentes do forró dividem espaço nas programações.

Agenda

A programação de shows no palco principal do Parque do Povo volta a dar uma pausa e retorna na quarta-feira (18), quando se apresentam no São João 2025 de Campina Grande os artistas Pedro Sampaio, com participação de Anitta, Murillo Huff, Marcynho Sensação, Eric Land e Matheus Felipe. Os shows têm início às 19h e seguem até as 3h da madrugada. Além do palco principal, o Parque do Povo também contará com apresentações de artistas locais e grupos de forró nas quatro Ilhas, nos dois Coretos e no Palco Cultural, cujas atrações começam a partir das 18h.

Com G1/PB

Flávio José critica regravações de músicas feitas para adequar a novos estilos: ‘falta de respeito’

Ícone da música nordestina, Flávio José, revelou incômodo com a forma como artistas têm regravado composições consagradas nos festejos juninos e em outros contextos populares. No São João 2025 de Campina Grande, Flávio José falou em “falta de respeito” com regravações que mudam as melodias, enquanto Leonardo pontuou que “não é a favor” de reinterpretações que modifiquem melodias originais.

Em coletiva de imprensa realizada na noite desta quinta-feira (12), Dia dos Namorados, data que antecede o dia de Santo Antônio, instantes antes das apresentações no Parque do Povo, no São João de Campina Grande, os dois artistas classificaram como desrespeitosa a prática de alterar melodias e estruturas originais de canções que se tornaram marcantes em suas vozes.

Referência do forró tradicional, Flávio José foi enfático ao comentar o impacto que essas reinterpretações causam em quem ajudou a construir o repertório musical das festas juninas. Para ele, muitas dessas versões não representam uma inovação, mas uma descaracterização da essência das obras.

“Eu não chamo de inovação, chamo de invasão. Como não posso mudar, tenho que aprender a conviver”, afirmou, ao analisar a presença cada vez maior de ritmos contemporâneos no espaço originalmente ocupado por gêneros como forró pé de serra, xote e baião.

Apesar da crítica, o cantor reconheceu que a busca por músicas de qualidade do passado revela uma certa valorização da boa composição, embora lamente a forma como isso tem ocorrido. “Na verdade, eu diria que bateram no teto, já gravaram de tudo, agora não tem mais o que gravar e estão vindo refazer uma releitura de música de qualidade. Isso é importante também”, avaliou.

O tom mais duro surgiu ao falar de músicas de sua autoria ou do seu repertório afetivo que ganharam versões que, segundo ele, rompem com o sentimento original das composições.

“Sempre que regravam eu acho legal, agora só acho uma falta de respeito quando regravam de uma maneira diferente do que foi feito. Porque não é brincadeira você pegar uma música ‘Seu olhar não mente’, ‘Tareco e mariola’ e tocar nesses ritmos aí que se dizem atuais e inovadores. Eu fico triste pra caramba. Porque a gente faz com tanto carinho e a gente vê tudo sendo tocado diferente. Me dá uma tristeza medonha”, declarou.

Com G1/PB

Israel orienta que Cícero Lucena e prefeitos brasileiros permaneçam no país

O secretário de África e Oriente Médio, o embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte, telefonou, neste sábado (14), para o chanceler de Israel e pediu a saída em segurança do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), e dos outros políticos brasileiros que estão em Tel Aviv. As autoridades israelenses, no entanto, têm aconselhado as comitivas a permanecerem no país, até que as condições permitam qualquer deslocamento desses grupos por via aérea ou terrestre.

Uma alternativa apresentada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, ao representante internacional da Jordânia, foi que Cícero e membros da delegação brasileira saiam de Israel, quando as condições permitirem, através de um deslocamento por terra até a fronteira.

Cícero Lucena está abrigado em um bunker na cidade Tel Aviv, em Israel, e aguarda a liberação do espaço aéreo no país para retornar ao Brasil. Ele segue na cidade com uma comitiva de 25 gestores, que também viajaram para o evento Muni Tour 2025, um programa de cooperação internacional com foco em segurança cidadã e desenvolvimento sustentável.

Israel declarou guerra contra o Irã e realizou bombardeios no território israelense, que revidou os ataques. As datas dos conflitos coincidiram com a agenda de Cícero no exterior.

Leia a nota do Itamaraty na íntegra

O governo brasileiro tomou conhecimento da presença de duas comitivas de autoridades estaduais e municipais do País em Israel, a convite do governo local, no momento do início das hostilidades em curso, com o ataque israelense ao Irã, na noite de quinta-feira, 12/6. A operação do aeroporto Internacional de Tel Aviv foi temporariamente suspensa desde então como uma das consequências da crise.

A embaixada do Brasil em Tel Aviv está em contato com as delegações brasileiras e o Ministério das Relações Exteriores fez gestão junto ao Ministério de Relações Exteriores de Israel para que ambos os grupos tenham garantias de segurança e possam retornar ao Brasil assim que as condições naquele país permitirem. O secretário de África e Oriente Médio manteve contato telefônico com seu homólogo da chancelaria israelense, ocasião em que pediu tratamento prioritário à saída em segurança das delegações brasileiras. Até o momento, autoridades israelenses têm aconselhado as comitivas estrangeiras a permanecerem no país, até que as condições permitam qualquer deslocamento desses grupos por via aérea ou terrestre.

O Ministro das Relações Exteriores manteve contato hoje com seu homólogo da Jordânia, com o objetivo de abrir uma alternativa de evacuação por aquele país, quando as condições de segurança em Israel permitam um deslocamento por terra até a fronteira.

Pior noite do prefeito em Israel 

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), confessou, neste sábado (14), em entrevista ao programa Poder e Notícia,, que a noite dessa sexta-feira (13) foi a pior desde a sua chegada em Israel.

“Nós fomos surpreendidos com a declaração de guerra na quinta-feira e estamos em uma área com o apoio do governo de Israel, uma área onde tem, inclusive, o abrigo anti-aéreo, mas ontem à noite foi a resposta do Irã após o primeiro ataque de Israel. A noite mais intensa, foi a de ontem, onde cerca de três ou quatro vezes nós tivemos que ir para o abrigo anti-aéreo”, relatou o prefeito.

Cícero disse que é preciso estar sempre atento aos sinais para ir rapidamente para uma sala antibomba.

“Tem que ser rápido entre o local que nós estamos, do quarto onde a gente estiver e ir para esse espaço onde tem uma melhor estrutura, inclusive de proteção, Deus nos livre, de uma eventual bomba”, explicou Lucena.

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