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Autópsia é concluída e corpo de Juliana Marins será liberado para família

A Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio do Departamento-Geral de Polícia Técnico-Científica (DGPTC), informou que a nova autópsia da jovem Juliana Marins foi concluída na manhã desta quarta-feira (2) e o corpo será liberado para retirada pelos familiares.

O exame foi realizado por dois peritos legistas da Polícia Civil e observado por um perito médico da Polícia Federal e por um assistente técnico representante da família. A autópsia teve início às 08h30 e durou pouco mais de duas horas. O laudo preliminar deve ser entregue em até sete dias.

Juliana Marins

A jovem de 26 anos foi encontrada morta após passar quatro dias abandonada ao cair de uma trilha do segundo maior vulcão na Indonésia. Sete pessoas acompanharam o resgate em dois pontos: 3 delas, a 400 metros, e outras 4, a 600 metros de profundidade.

Mariana, irmã gêmea de Juliana, publicou um carta de despedida da irmã nas redes sociais, ela relembrou momentos e falou da dificuldade com o luto. “Você sempre esteve comigo em todos os momentos, inclusive nos piores deles. A gente sempre dizia que moveria montanhas uma pela outra, e daqui do Brasil, tentei mover uma lá na Indonésia por você. Desculpa não ter sido suficiente….Minha irmã gêmea, com 5 anos de diferença, que me amou, me protegeu, me incentivou, me acolheu. Vai ser muito difícil não te ter por perto, irmã. Vai ser muito difícil seguir sem você. A vida vai ser muito difícil sem você”, disse na carta.

Em um post no Instagram, a família de Juliana Marins agradeceu Agam e aos outros voluntários por todo o trabalho de resgate do corpo da brasileira. “Foi graças à dedicação e à experiência de vocês que a equipe pôde finalmente chegar à Juliana e nos permitir, ao menos, esse momento de despedida. O gesto de vocês jamais será esquecido”, escreveram. Os agradecimentos também se estenderam aos outros socorristas que participaram da ação.

Trump diz que EUA não estão oferecendo “nada” e nem conversando com o Irã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (30) que não estava falando com o Irã e não estava oferecendo “nada” ao país, e reiterou sua afirmação de que os EUA haviam “OBLITERADO totalmente” as instalações nucleares de Teerã.

Em uma publicação em sua plataforma, a rede Truth Social, Trump escreveu: “Diga ao falso senador democrata Chris Coons que não estou oferecendo NADA ao Irã, diferentemente de Obama, que pagou a eles bilhões de dólares no estúpido ‘caminho para um JCPOA de armas nucleares’ (que agora estaria expirado!), nem estou falando com eles já que nós OBLITERAMOS totalmente suas instalações nucleares.”

Na sexta-feira (27), o líder americano rejeitou reportagens da mídia que afirmavam que seu governo havia discutido a possibilidade de ajudar o Irã a obter até US$ 30 bilhões para construir um programa nuclear para produção de energia civil.

Desde abril, Teerã e Washington mantêm conversas indiretas com o objetivo de encontrar uma nova solução diplomática para o programa nuclear iraniano.

O país afirma que seu programa é pacífico, enquanto os americanos dizem querer garantir que o Irã não possa construir uma arma nuclear.

Na semana passada, Trump anunciou um cessar-fogo entre Israel, aliado dos EUA, e seu rival regional, o Irã, para interromper uma guerra que começou em 13 de junho, quando Israel atacou o Irã.

O conflito entre os países do Oriente Médio havia despertado alarmes em uma região já tensa desde o início da guerra israelense em Gaza, em outubro de 2023.

CNN BRASIL

Economia dos EUA recua pela 1ª vez desde 2022 com preocupação sobre tarifas

FOTO REPRODUÇÃO

Com preocupações envolvendo as tarifas de Donald Trump, a economia americana desacelerou mais do que o esperado no primeiro trimestre deste ano, segundo dados revisados do PIB (Produto Interno Bruto) do país. É a primeira retração trimestral desde 2022.Segundo o Departamento do Comércio, a economia dos Estados Unidos contraiu 0,5% entre janeiro e março – antes, a previsão era de uma baixa de 0,2%. O PIB americano é ajustado por variações sazonais e pela inflação.

A revisão negativa é um dos primeiros efeitos das tarifas aplicadas pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump

O resultado, até o momento, foi um aumento brusco de importações, buscando evitar os efeitos das taxas, e uma redução nos gastos dos consumidores americanos – que atingiu o menor nível em mais de quatro anos.

A incerteza com as tarifas também é acompanhada de temores envolvendo a nova peça orçamentária de Trump, que ainda precisa ser aprovada pelo Senado. O projeto, segundo estimativas do Escritório de Orçamento do Congresso, deve gerar mais US$ 3,8 trilhões em dívidas aos Estados Unidos.

A medida promove cortes de impostos e aumento de gastos do governo, que envolvem defesa e cuidados com veteranos de guerra

Entre as reduções de custo estão a diminuição do financiamento para pesquisa científica e mudanças no seguro de saúde americano, o Medicaid, que deixariam cerca de oito milhões de pessoas sem acesso ao benefício.

Mesmo com apontamentos sobre a alta na dívida pública, Trump acredita que o projeto vai proteger e criar empregos – além de reduzir taxas e auxiliar o crescimento econômico.

Trump espera que a medida seja votada até o dia quatro de julho pelo Senado. Mas o prazo não deve ser cumprido, já que algumas partes do projeto foram derrubadas pelo Legislativo e precisarão ser reformuladas.

Tentando frear a aceleração do endividamento, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, prorrogou medidas extraordinárias de gestão de caixa. Segundo Bessent, o Tesouro não conseguiria realizar pagamentos sem um aumento ou suspensão do limite da dívida americana.

CNN BRASIL

Centrífugas de Fordow ficaram inoperantes após EUA atacar Irã, diz agência

FOTO REPORDÇÃO

Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão de fiscalização nuclear da ONU, afirmou que as centrífugas de Fordow, uma das mais importantes instalações de enriquecimento nuclear do Irã, “não estão mais operacionais” após os ataques dos Estados Unidos.

“Com base em imagens de satélite, podemos tirar conclusões bastante precisas sobre as consequências do bombardeio”, informou Grossi à rádio francesa Radio France Internationale nesta quinta-feira (26).

Segundo ele, “dado o poder dessas bombas e as características técnicas das centrífugas, sabemos que elas não estão mais operacionais, simplesmente por causa da vibração, que causa danos físicos consideráveis ​​e importantes”, afirmou o diretor.

“Conheço a usina muito bem, é uma rede de túneis com diferentes tipos de atividade”, disse Grossi. “O que vimos nas fotos corresponde mais ou menos à sala de enriquecimento, foi isso que foi atingido.”

O parlamento iraniano votou na quarta-feira (25) pela suspensão da cooperação com a AIEA, segundo a mídia estatal.

Em uma entrevista televisionada na quarta-feira, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano disse à Al Jazeera que as instalações nucleares do país foram “gravemente danificadas” após “repetidos ataques” de Israel e dos EUA.

CNN BRASIL

Petróleo sobe com investidores avaliando ataques dos EUA ao Irã

Shell se prepara para possível interrupção do petróleo devido às tensões entre Irã e Israel — Foto: Bloomberg

Os preços do petróleo subiam nesta segunda-feira (23), em uma sessão marcada por volatilidade, após a decisão dos Estados Unidos no fim de semana de se juntarem a Israel no ataque às instalações nucleares do Irã, com os investidores avaliando os riscos potenciais de interrupções no fornecimento de petróleo como resultado da escalada do conflito.

Os futuros do petróleo bruto Brent subiam 0,84%, para US$ 77,70 por barril, por volta das 8h (horário de Brasília). O petróleo West Texas Intermediate avançavam cerca de 1%, para US$ 74,50.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que havia “obliterado” as principais instalações nucleares do Irã em ataques no fim de semana, juntando-se a um ataque israelense em uma escalada do conflito no Oriente Médio, já que Teerã prometeu se defender.

Israel realizou novos ataques contra o Irã nesta segunda-feira, incluindo a capital Teerã e a instalação nuclear iraniana de Fordow, que também foi alvo do ataque dos EUA.

O Irã é o 3º maior produtor de petróleo da Opep.

O Irã afirmou nesta segunda-feira que o ataque dos EUA às suas instalações nucleares expandiu a gama de alvos legítimos para suas forças armadas e chamou o presidente dos EUA, Donald Trump, de “jogador” por se juntar à campanha militar de Israel contra a República Islâmica.

Enquanto isso, a China disse que o ataque dos EUA prejudicou a credibilidade de Washington e alertou que a situação “pode sair do controle”.

Os preços ficaram voláteis na sessão de segunda-feira. Ambos os contratos atingiram novas máximas de cinco meses no início da sessão, de US$ 81,40 e US$ 78,40, respectivamente, antes de devolverem ganhos e ficarem negativos durante a sessão matutina europeia, recuperando-se depois para um ganho de 1%.

Os preços subiram desde o início do conflito, em 13 de junho, em meio a temores crescentes de que uma retaliação iraniana possa incluir o fechamento do Estreito de Ormuz, por onde passa cerca de um quinto do suprimento global de petróleo bruto.

Entretanto, os investidores estão avaliando a extensão do prêmio de risco geopolítico nos mercados de petróleo, uma vez que a crise do Oriente Médio ainda não teve impacto sobre a oferta.

“O prêmio de risco geopolítico está desaparecendo, pois até agora não houve interrupções no fornecimento. Mas como não está claro como o conflito pode evoluir, é provável que os participantes do mercado mantenham um prêmio de risco por enquanto. Portanto, os preços devem permanecer voláteis no curto prazo”, disse Giovanni Staunovo, analista do UBS.

O prêmio de risco geopolítico inclui o temor de que uma retaliação iraniana possa incluir o fechamento do Estreito de Ormuz, por onde passa cerca de um quinto do suprimento global de petróleo bruto.

CNN

Israel ataca 5ª instalação nuclear do Irã e agência alerta para riscos

Israel faz novos bombardeios no Irã e diz ter causado ‘grandes danos’ a usina nuclear de Natanz

A Força Aérea de Israel atacou importante instalação nuclear do Irã na província de Isfahan na madrugada deste sábado (21). É a quinta unidade nuclear atingida por Israel desde o início do conflito, que entrou no nono dia com cerca de 430 mortos do lado iraniano e 25 do lado israelense, segundo fontes oficiais.

Ataques a instalações nucleares são considerados ilegais pelo direito internacional, mas Israel diz que busca eliminar as capacidades nucleares do Irã.

Em nota, o diretor-geral Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, disse que não havia material nuclear no local e que, portanto, não haverá consequências radiológicas. A agência é ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).

“A oficina — que fabricou as máquinas usadas para enriquecer urânio — estava anteriormente sob monitoramento e verificação da AIEA, incluindo câmeras da agência instaladas. Conhecemos bem esta instalação”, comentou Grossi.

Apesar de descartar risco de vazamento de material radioativo no último ataque, Rafael Grossi alertou que os sistemáticos ataques a instalações nucleares iranianas causaram “forte degradação da segurança nuclear do país”.

“Embora até agora não tenham causado uhttps://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2025-06/em-marco-inteligencia-dos-eua-negou-que-ira-construisse-arma-nuclearma liberação radiológica que afete o público, há o perigo de que isso possa ocorrer”, concluiu o diretor da AIEA. Israel já atacou instalações nucleares em Arak, Isfahan, Karaj, Natanz e Teerã.

A Resolução 487 do Conselho das Nações Unidas considera que qualquer ataque militar a instalações nucleares é um ataque a todo regime de salvaguardas da AIEA e ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (Thttps://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2025-06/em-marco-inteligencia-dos-eua-negou-que-ira-construisse-arma-nuclearNP). A agência diz que ataques a instalações nucleares “nunca devem ocorrer”.

“Intensificamos o ataque à instalação nuclear em Isfahan e no oeste do Irã. Esses ataques cumulativos representam um duro golpe para a capacidade de produção nuclear do regime iraniano”, disse o porta-voz do Exército de Israel, Effie Defrin.

Bushehr
Uma das principais preocupações da AIEA é a Central Nuclear de Bushehr, que, se for atacada, pode liberar grande quantidade de radioatividade para o ambiente. Além disso, caso as únicas duas linhas de transmissão de energia elétrica dessa central sejam desativadas, o núcleo do reator poderia derreter, o que resultaria em uma alta liberação de radioatividade.

“Na pior das hipóteses, ambos os cenários exigiriam ações de proteção, como evacuações e abrigos para a população ou a necessidade de tomar iodo estável, com alcance que poderia abranger distâncias de algumas a centenas de quilômetros”, explicou o diretor-geral da AIEA.

Natanz
Os ataques ao local de enriquecimento de Urânio em Natanz destruíram a infraestrutura elétrica da instalação. Apesar da radioatividade fora do prédio permanecer normal, há contaminação radiológica e química dentro das instalações.

“A radiação, composta principalmente por partículas alfa, representa um perigo significativo se inalada ou ingerida. Esse risco pode ser gerenciado de forma eficaz com medidas de proteção adequadas, como o uso de dispositivos respiratórios. A principal preocupação dentro da instalação é a toxicidade química”, disse o diretor-geral da AIEA.

Teerã e Arak
As instalações em construção em Arak atingidas nesta semana ainda não estavam em operação e não continham material nuclear. Com isso, nenhuma consequência radiológica é esperada.

A AIEA descartou vazamentos radioativos no Centro de Pesquisa de Teerã, também atacado por Israel. “Não houve impacto radiológico, interno ou externo”, afirmou Grossi.

O diretor-geral da organização, porém, alertou para os graves riscos caso Israel ataque o Reator de Pesquisa Nuclear de Teerã. “Poderia ter consequências graves, potencialmente para grandes áreas da cidade de Teerã e seus habitantes. Nesse caso, medidas de proteção precisariam ser tomadas.”

Guerra Israel x Irã
Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13 de junho expandindo a guerra no Oriente Médio.

O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos (EUA) para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, o qual Irã é signatário.

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir com todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a Agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que tem apoiado Israel na guerra contra Teerã.

Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente dos EUA, Donald Trump, que analise se irá entrar na guerra diretamente ao lado de Israel.

Apesar de Israel não aceitar que o Irã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas.

Agência Brasil

Polícia Federal prende passageiros por contrabando de Mounjaro, no aeroporto da Grande João Pessoa

A Polícia Federal prendeu dois passageiros que desembarcaram no Aeroporto Internacional Castro Pinto, na Grande João Pessoa, por contrabando do medicamento Mounjaro (Tirzepatida) e de smartphones e perfumes. A ação foi realizada nessa quarta-feira (18) pelos policiais federais do Grupo de Polícia Aeroportuária (GPAER).

Os produtos foram encontrados nas bagagens dos dois passageiros durante fiscalização de rotina no aeroporto. Eles chegaram à Paraíba vindos de um voo que partiu de Foz de Iguaçu, no Paraná, e fez escala em Guarulhos, em São Paulo. As canetas de Mounjaro, os smartphones e os perfumes estavam todos sem documentação fiscal, sem prescrição médica e sem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), segundo afirmou a Polícia Federal, conforme obtido pelo ClickPB.

Um dos presos é reincidente, pois já foi flagrado pela Receita Federal no Aeroporto do Recife, em abril deste ano, com 638 canetas do Mounjaro.

A dupla foi encaminhada para a Superintendência da Polícia Federal em João Pessoa. Os presos foram autuados em flagrante na DELEFAZ (Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários). Eles responderão pelo crime de contrabando, conforme o art. 334-A, §1º, II, e §3º do Código Penal, cuja pena pode chegar a dez anos de prisão.

A Polícia Federal lembra que a importação de medicamentos sem autorização da Anvisa e sem prescrição médica é proibida, o que configura crime federal.

Mounjaro

O Mounjaro (Tirzepatida) é usado para o tratamento da diabetes tipo 2 e foi inserido também no tratamento da obesidade, tanto nos Estados Unidos como no Brasil, após autorização da Anvisa. O Mounjaro é concorrente do Ozempic, que também é prescrito para o tratamento da diabete e ficou conhecido ao ser usado para combater a obesidade.

Polícia Federal prendeu dois passageiros por contrabando de Mounjaro, smartphones e perfumes sem nota fiscal e autorização da Anvisa. Flagrante foi feito no Aeroporto Castro Pinto, na Grande João Pessoa – Foto: Divulgação/Polícia Federal

Polícia Federal prendeu dois passageiros por contrabando de Mounjaro, smartphones e perfumes sem nota fiscal e autorização da Anvisa. Flagrante foi feito no Aeroporto Castro Pinto, na Grande João Pessoa – Foto: Divulgação/Polícia Federal

Cícero e mais sete prefeitos em meio à guerra Israel-Irã; Hugo aciona Itamaraty

Uma comitiva de 25 pessoas, incluindo oito prefeitos, entre eles o de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), vive momentos de tensão em Israel, país que bombardeou, ontem (12), instalações nucleares do Irã. Abrigado num alojamento, Cícero tenta antecipar o retorno ao Brasil, mas o espaço aéreo israelense está fechado.

Na publicação, o prefeito de João Pessoa relatou momentos de tensão em Israel. “Tem abrigo aqui, já fomos duas vezes para o abrigo, por ter tocado a sirene de aviso”, disse.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Cícero revelou a intervenção do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), junto ao Itamaraty para tentar antecipar a volta da comitiva.

Ao Blog do jornalista Maurílio Júnior, Hugo disse ter feito contato pessoalmente com o chanceler Mauro Vieira, do Itamaraty, solicitando atenção e segurança com a comitiva de autoridades brasileiras.

Viagem a Israel 

Em Israel, à convite do governo do país, Cícero e 25 autoridades brasileiras, entre outros países, participava do Muni Tour 2025, um programa de cooperação internacional que reúne chefes de governos locais e autoridades de países de língua portuguesa com foco em segurança cidadã e desenvolvimento sustentável.

Por causa dos ataques na região, o espaço aéreo israelense foi fechado, o que dificulta a volta do prefeito. “Já tivemos contato com a embaixada sobre a possibilidade de antecipar o retorno, mas vamos ver como isso é possível”, contou Cícero.

MaisPB

Chefe das Forças Armadas Iranianas é morto durante ataque, diz TV estatal

O general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, foi morto durante os ataques de Israel desta sexta-feira (13). A informação foi confirmada pela TVestatal iraniana IRINN .

Bagheri era o militar de mais alta patente do país e um dos nomes mais influentes na hierarquia do regime iraniano. Ele é o segundo oficial de alto-escalão que teve a morte confirmada no ataque.

O general Hossein Salami, comandante-chefe do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), também foi morto nos ataques, segundo relatos de diversos veículos de comunicação estatais iranianos.

A TV estatal e outros meios de comunicação iranianos citam múltiplas baixas entre os principais quadros militares do país.

A ofensiva israelense foi classificada pelo governo de Israel como um “ataque preventivo” e teve como alvos militares e estratégicos dentro do território iraniano. Segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a operação incluiu instalações nucleares e deve se estender por vários dias.

CNN

Trump aumenta tarifas de aço e alumínio para 50%; medida pode impactar exportações brasileiras

O presidente dos Estados UnidosDonald Trump, assinou nesta terça-feira (3) um decreto que eleva as tarifas de importação sobre aço e alumínio, passando de 25% para 50%. Essa nova política tarifária entra em vigor nesta quarta-feira (4) e terá um impacto significativo nas exportações brasileiras, que ocupam a segunda posição entre os fornecedores desses metais para o mercado norte-americano.

A decisão de aumentar as tarifas foi fundamentada em estudos que, segundo uma proclamação presidencial publicada pela Casa Branca, mostraram que as taxas anteriores não foram eficazes para barrar a entrada de produtos estrangeiros a preços reduzidos. O governo dos EUA argumenta que essa medida é essencial para proteger a competitividade das indústrias siderúrgicas e metalúrgicas do país, além de atender a questões de segurança nacional.

Com a nova tarifa de 50%, todos os países exportadores estarão sujeitos a essa taxa, com exceção do Reino Unido, que mantém a tarifa anterior de 25% devido a um acordo bilateral. Assim, o Brasil, que é um dos principais fornecedores, enfrentará desafios adicionais em suas exportações, especialmente no que diz respeito ao aço semiacabado.

Em 2024, o Brasil se destacou como o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, representando 16% do total importado, o que resultou em um volume de exportações de US$ 2,66 bilhões. No início deste ano, o Brasil liderou as exportações em janeiro, mas em março, caiu para a segunda posição, atrás do Canadá, tanto em volume quanto em valor.

Publicado por Nátaly Tenório