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IBGE lança versão do mapa-múndi invertido e com Brasil no centro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou uma nova versão do mapa-múndi: invertido e com o Brasil no centro. A imagem do mapa foi publicada pelo presidente do IBGE, Marcio Pochmann, nas redes sociais na última quarta-feira (7).

“O IBGE lançou um novo mapa-múndi com o Brasil no centro, contendo o Sul na parte superior do mapa, também identificado por mapa invertido”, afirmou Pochmann em publicação no X (antigo Twitter)

Segundo ele, “a novidade busca ressaltar a posição atual de liderança do Brasil em importantes fóruns internacionais como no BRICS e Mercosul e na realização da COP 30 no ano de 2025”.

A COP30 está marcada para novembro e será sediada pela capital do Pará, Belém.

Ainda em 2024, o instituto havia divulgado um novo Atlas Geográfico Escolar com o Brasil no centro do mapa-múndi, que gerou controvérsia nas redes sociais.

 

Quem é Marcio Pochmann?

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Marcio Pochmann assumiu o cargo de presidente do IBGE em julho de 2023.

Pochmann se formou em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1984. Fez pós-graduação em Ciências Políticas pela Associação de Ensino Superior do Distrito Federal e, em 1993, concluiu doutorado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Foi professor livre docente e titular da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho do Instituto de Economia da mesma universidade.

Também foi secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da Prefeitura de São Paulo entre 2001 e 2004.

Já passou pela presidência do Instituto de Pesquisas Especiais Aplicadas (Ipea), entre 2007 e 2012, e da Fundação Perseu Abramo, entre 2012 e 2020.

Por CNN Brasil

Premiê do Paquistão autoriza Exército a responder ataques da Índia

FOTO REPRODUÇAO

O primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, encarregou as Forças Armadas do país de praticar “autodefesa” com “ações correspondentes”, horas após a Índia ter lançado uma série de ataques na manhã desta quarta-feira (7), segundo o gabinete.

Sharif apelou às Forças Armadas do Paquistão para “vingarem a perda de vidas paquistanesas inocentes”, após uma reunião de emergência do Comitê de Segurança Nacional (NSC) nesta quarta-feira (7).

As Forças Armadas da Índia atacaram locais no Paquistão e na Caxemira administrada pelo Paquistão, matando pelo menos 26 pessoas – incluindo uma menina de 3 anos – e ferindo pelo menos outras 46.

“O Paquistão reserva-se o direito de responder, em legítima defesa, no momento, local e maneira que escolher para vingar a perda de vidas paquistanesas inocentes e a flagrante violação de sua soberania”, dizia o comunicado da reunião do NSC.

“As Forças Armadas do Paquistão foram devidamente autorizadas a empreender ações correspondentes a esse respeito”, acrescentou. “A nação permanece galvanizada e resoluta diante de qualquer nova agressão.”

Nova Déli afirmou ter lançado a investida em resposta a um massacre mortal na Caxemira controlada pela Índia em 22 de abril.

Homens armados mataram mais de duas dúzias de pessoas, a maioria turistas, na região de conflitos de Jammu e Caxemira.

Islamabade negou repetidamente envolvimento no ataque.

Desde então, ambas as partes têm mantido uma retórica de acusações, rompendo as relações já conflituosas entre os dois vizinhos e aumentando os temores de um confronto generalizado.

Entenda o conflito entre Índia e Paquistão

A Índia lançou a “Operação Sindoor” nesta quarta-feira (7) — noite de terça-feira (6), no horário de Brasília — e atingiu “infraestrutura terrorista” tanto no Paquistão quanto na região da Caxemira administrada pelo Paquistão.

Essa é uma grande escalada, que leva as duas nações vizinhas, que possuem armas nucleares, à beira de uma guerra total.

O Paquistão diz ter abatido cinco jatos da Força Aérea Indiana e um drone. A Índia não confirmou essas perdas.

Fontes paquistanesas disseram que três dos cinco aviões abatidos eram caças Rafale — ativos valiosos da Força Aérea Indiana adquiridos de um fabricante francês.

A ofensiva indiana ocorre após homens armados matarem 26 pessoas, a maioria turistas, na Caxemira controlada pela Índia em abril.

A Índia acusou o Paquistão de envolvimento, algo que o governo paquistanês nega.

A Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, de maioria muçulmana, controlam partes da Caxemira, mas a reivindicam integralmente e já travaram três guerras pelo território.

CNN BRASIL

À espera da fumaça branca: Vaticano divulga horários das votações no conclave para escolha do novo papa

Foto: Serviço de imprensa do Vaticano

O público saberá os primeiros resultados do conclave perto de 14h de quarta-feira (7), anunciou o Vaticano. O conclave —eleição que escolherá o novo papa—começa na quarta.

A definição será conhecida pela cor da fumaça que sairá da capela Sistina, onde será realizada a votação. Se ela for preta, significa que a votação não chegou a um nome de consenso. A fumaça branca indica que o novo papa foi escolhido.

As fumaças significam a queima dos votos dos cardeais.

É improvável que a primeira votação eleja o novo papa. Esse cenário nunca aconteceu —isso porque a escolha do novo papa exige apoio de dois terços (ou 89) dos 133 cardeais, o que requer alguma articulação.

A partir do segundo dia, na quinta-feira, os cardeais votarão até quatro vezes —e até duas “rodadas” de fumaça serão conhecidas. Esse é o dia decisivo: nos últimos dois conclaves, a definição do papa se deu no segundo dia.

Funcionará assim, segundo o Vaticano:

Quarta, 7 de maio, primeiro dia de conclave, uma única fumaça

  • Perto de 14h (hora de Brasília): primeira e única votação do dia. Primeira fumaça a sair da chaminé da capela Sistina, provavelmente preta, indicando indefinição.

Quinta, 8 de maio, segundo dia de conclave, até duas fumaças

  • Perto de 5h30 (horário de Brasília): primeira votação do segundo dia. Se o papa for definido, sairá fumaça branca. Se não for definido, nada acontecerá
  • Perto de 7h (horário de Brasília): segunda rodada de votação do dia. Se o papa for definido, sairá fumaça branca da chaminé da capela Sistina. Se não houver definição, sairá fumaça preta
  • Perto de 12h30: terceira rodada de votação do dia. . Se o papa for definido, sairá fumaça branca. Se não for definido, nada acontecerá
  • Perto de 14h: quarta rodada de votação do dia. Se o papa for definido, sairá fumaça branca da chaminé da capela Sistina. Se não houver definição, sairá fumaça preta

O conclave será presidido pelo Cardeal Pietro Parolin, na ausência do decano, Cardeal Re, que tem 91 anos.

Se, depois do terceiro dia de conclave, a Igreja continuar sem papa, uma pausa de 24 horas é feita para orações.

A menos de 24 horas para o início do conclave que elegerá o novo papa, os 252 cardeais da Igreja Católica chegaram na manhã desta terça-feira (6) ao Vaticano para a última reunião antes do início do processo secreto de eleição.

A duração média dos últimos 10 conclaves foi de 3,2 dias, e nenhum durou mais de cinco. As duas últimas eleições — em 2005, quando o Papa Bento XVI foi escolhido, e em 2013, quando Francisco emergiu vencedor — foram concluídas em apenas dois dias.

O conclave ocorre ao longo de quantas rodadas de votação forem necessárias até que um candidato obtenha uma maioria de dois terços, o que desencadeia a fumaça branca que anuncia ao mundo que um novo papado começou.

Alguns dos 133 cardeais esperados na Capela Sistina na quarta-feira são considerados “papáveis” — possíveis papas — há anos.

Por g1 mundo