Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Paraíba vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (16). Ele cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho nas agências do órgão no estado.

A paralização foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho do Estado da Paraíba (SindsprevPB) e impacta tanto os serviços presenciais nas agências quanto os realizados remotamente.

A greve pode comprometer serviços essenciais, como a análise e concessão de benefícios, aposentadoria, pensões, salário maternidade, auxílio reclusão, Benefício de Prestação Continuada (BPC), reabilitação profissional, acerto de cadastro, atendimentos presenciais (exceto perícia médica) e análise dos recursos e revisões.

O movimento ocorre após várias rodadas de negociação entre os sindicatos e o Governo Federal, que não resultaram em um acordo satisfatório para a categoria.

Segundo o SindsprevPB, foi instalado um comando de greve para coordenar as ações e organizar as reivindicações dos servidores.  Neste primeiro dia de paralisação das atividades, os servidores vão fazer uma mobilização a partir das 8h em frente à Gerência Executiva do INSS em João Pessoa, que fica localizada à Rua Barão do Abiai, Centro.

Desde sexta-feira (12), a diretoria do Sindicato e o comando de greve está percorrendo as agências da previdência social (APS) em todo Estado para sensibilizar os trabalhadores a aderirem ao movimento.

De acordo com Sérgio Fonseca, diretor do SindsprevPB e do comando de greve, o movimento visa pressionar por melhorias não apenas salariais, mas também das condições de trabalho, diante das mudanças propostas pela Instrução Normativa 24 (IN24), que podem impactar negativamente a gestão e desempenho dos servidores.

“Queremos valorização dos servidores e condições de trabalho para atender mais e melhor à população. A nossas agências da previdência social estão sem condições de trabalho, sem equipamentos, sem mobiliário. Por isso, estamos iniciando esse movimento”, disse Sérgio Fonseca.

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